sábado, 3 de outubro de 2009

Indicadores Serasa Experian são positivos para 2010

Editoria: Fique Atento - Data de Publicação: 02/10/09

Indicadores de perspectiva econômica apontam para fim da crise e volta do crescimento pleno.

A Serasa Experian lançou cinco novos indicadores: o Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Atividade Econômica, o Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito ao Consumidor, o Indicador Serasa Experian de Perspectiva do Crédito às Empresas, o Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor e o Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência das Empresas.

O objetivo desses indicadores é antever, num horizonte de seis meses, em que fase do ciclo estarão as seguintes variáveis econômicas: atividade econômica, concessões reais de crédito ao consumidor, concessões reais de crédito às empresas, inadimplência do consumidor e inadimplência das empresas.

Atividade Econômica
O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Atividade Econômica cresceu 0,2% em julho de 2009, atingindo o valor de 99,9, o que demonstra que no início de 2010 a economia brasileira terá retornado ao seu patamar de equilíbrio de longo prazo, cuja trajetória de expansão representa, segundo o consenso existente hoje entre os economistas, um ritmo de crescimento ao redor de 5% ao ano.

Em se tratando da atividade econômica, o fato desse indicador ter atingido, em julho de 2009, praticamente o equilíbrio, é de vital relevância para o delineamento dos rumos da política monetária a partir de 2010.

Crédito ao Consumidor
Em relação à perspectiva do crédito ao consumidor, o indicador mostra o recuo de 1,2% em agosto de 2009, atingindo o valor de 101,3. A queda em agosto foi a quarta consecutiva deste indicador após ter atingido o pico de 104,5 em abril de 2009, o maior valor desde maio de 2001.

Os recentes movimentos de queda do Indicador Serasa Experian de Perspectiva de Crédito ao Consumidor, embora situado num patamar acima de 100, apontam que o ritmo de concessões reais de crédito com recursos livres às pessoas físicas devem continuar crescendo, porém num ritmo mais brando do que o registrado ao longo dos últimos meses. A retomada do crédito ao consumidor, especialmente para o consumo, foi uma da alavancas que proporcionou a rápida recuperação da economia brasileira, após ter sofrido os impactos da crise financeira internacional, durante o último trimestre de 2008 e o primeiro trimestre de 2009.

Tal desaceleração esperada relaciona-se com alguns fatores, tais como: o fim do período de relaxamento monetário, o término de alguns estímulos fiscais anti-crise e o provável deslocamento das pessoas físicas do crédito do consumo para o investimento (crédito habitacional), oferecido basicamente com recursos direcionados, tendo em vista a recuperação do mercado imobiliário.

Crédito às Empresas
O Indicador sob a perspectiva do crédito às empresas cresceu 1,2% em agosto de 2009, atingindo o valor de 99,9. A crescente normalização tanto dos mercados financeiros e de crédito quanto do fluxo de caixa das empresas coloca a concessão de crédito às empresas em rota de recuperação daqui até o início de 2010, quando deverá estar plenamente normalizado.

Inadimplência do Consumidor
O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor caiu 1% em julho de 2009. As sucessivas quedas desse indicador e o seu rompimento abaixo do nível 100 sinalizam que a trajetória recém iniciada de redução dos níveis de inadimplência bancária das pessoas físicas, deverá continuar, ao longo dos próximos meses, estimulada pela surpreendente recuperação do mercado de trabalho e pela retomada do crescimento do rendimento real.

Inadimplência das empresas
O Indicador Serasa Experian de Perspectiva de Inadimplência das Empresas caiu 7% em julho, o sexto recuo mensal consecutivo, atingindo o valor 105,3. As recentes quedas deste indicador sinalizam que, a exemplo do crédito às empresas, a inadimplência das pessoas jurídicas também está vivendo um momento de inflexão, devendo iniciar uma trajetória de normalização daqui até os meses iniciais do próximo ano. A retomada da atividade econômica, o reequilíbrio do fluxo de caixa das empresas e as medidas do governo para melhorar o acesso ao crédito das micro e pequenas empresas são alguns dos fatores que embasarão tal trajetória de normalização.

Fonte: Serasa Experian

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