sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Pilotagem com Segurança - Dicas

Pilotagem co Segurança - CETH

A Honda segue a filosofia de oferecer não apenas produtos de qualidade, mas garantir aos seus usuários condições de usufruí-los com segurança. Mundialmente a empresa assume um compromisso social de contribuir com a educação no trânsito, por meio de um trabalho efetivo de conscientização. Em 1998 a empresa inaugurou no Brasil seu primeiro Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH), complexo que oferece diversos tipos de treinamentos com o objetivo de difundir conceitos de pilotagem segura.

Localizado na cidade de Indaiatuba, o CETH ocupa uma área total de 120 mil m2, entre sede administrativa e espaço para treinamentos práticos, e já formou, desde sua inauguração, mais de 93 mil motociclistas. Na parte externa, há ainda uma área de off-road com cerca de 90 mil m2. Além ser utilizada nos treinamentos, a pista é palco de importantes competições nacionais e internacionais, como a etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross.


Em 2006, com a missão de aproximar o público da região Nordeste do país dos conceitos de pilotagem com segurança, a Honda inaugurou o CETH Recife (PE), que conta com uma estrutura bem semelhante à da Unidade de Indaiatuba.Além dos dois Centros Educacionais de Trânsito Honda, a rede de concessionárias de motocicletas também possui centros semelhantes, chamados CETC – Centros Educacionais de Trânsito das Concessionárias. Atualmente existem mais de 60 em atividade, promovendo orientações sobre pilotagem segura aos clientes e treinamentos gratuitos à população.

Pilotagem com Segurança - Dicas

Uso correto dos equipamentos de segurança.

Para garantir a proteção no trânsito, desfrutando de todo o prazer de pilotar uma motocicleta, é necessário que o motociclista utilize equipamentos e vestuário adequados.
O capacete é essencial para a segurança do usuário e merece atenção redobrada quanto à sua conservação e qualidade. O cuidado começa na escolha do item: o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) é obrigatório, pois assegura que o produto realmente cumpre sua função, protegendo as cabeças do piloto e do garupa em caso de eventual acidente. O tamanho deve ser exato: confortável e ajustado o suficiente para não se mover com o vento e não incomodar o piloto. A viseira precisa estar sempre limpa e sem riscos. No lado externo, pode ser aplicado um produto que impede o acúmulo de água da chuva, enquanto no lado de dentro é aconselhável utilizar um anti-embaçante. É importante que o capacete tenha o adesivo reflexivo, que colabora para que o motociclista seja notado pelos outros veículos, principalmente à noite. Capacetes de cores claras facilitam ainda mais a visualização por outros motoristas. Caso o capacete apresente trincas, não há mais garantia de proteção.
Quando se utiliza capacete sem viseira, o uso dos óculos de proteção é imprescindível para a segurança do piloto e devem ser leves e flexíveis para não machucar o rosto. A vestimenta também pode colaborar muito com a segurança durante a pilotagem: roupas de cor clara facilitam a visualização por outros motociclistas e motoristas, principalmente no período noturno, e calças e jaquetas confeccionadas com tecido grosso aumentam a proteção. Capas de chuva também não devem ser esquecidas.
Calças de tecido resistente e com boca estreita evitam que os pés se prendam aos comandos, enquanto jaquetas, de preferência com zíper e com punhos justos, facilitam os movimentos. As luvas de couro proporcionam maior aderência das mãos às manoplas, sem perder a sensibilidade. A escolha dos calçados também merece atenção: saltos baixos que encaixem nos pedais e solas de borracha são os mais indicados.

Transporte de passageiro na motocicleta.
Dicas como a utilização de equipamentos e vestuário adequados, e a adoção de uma postura correta na pilotagem não se aplicam somente ao piloto. O passageiro, ou garupa, também deve permanecer atento a uma série de detalhes fundamentais para a sua segurança e o bom desempenho do veículo. As primeiras medidas devem ser tomadas antes mesmo de a motocicleta entrar em movimento. Devido às características de cada modelo e suas diferentes reações ao peso extra do garupa, é preciso estar atento às recomendações sobre os limites constantes no Manual do proprietário.
Também é importante que a motocicleta esteja com as revisões em dia, de forma a garantir a durabilidade de seus componentes e mais segurança aos usuários. O condutor e o passageiro devem usar os equipamentos de segurança: capacetes e proteção para os olhos, roupas claras que facilitem a visualização por outros motoristas. Botas, luvas e capa de chuva também são aconselháveis. No caso de um passageiro inexperiente, é importante que o piloto reserve alguns minutos para destacar as peculiaridades da condução de uma motocicleta, o que poderá evitar possíveis reações bruscas durante a pilotagem.
Chegada a hora de trafegar nas ruas, é importante que o garupa ajuste os pés nas pedaleiras traseiras assim que subir no veículo e mantenha-se o mais próximo possível do condutor, com as duas pernas fixas firmemente no banco. Para manter a estabilidade do veículo durante a pilotagem, o passageiro tem de permanecer com seu ângulo de visão ao lado da cabeça do piloto, de forma que possa se antecipar às manobras e acompanhar os principais movimentos – inclusive as inclinações necessárias durante as curvas. Na frenagem da motocicleta, quando o corpo do garupa é projetado para frente, é necessário que ele pressione as pernas no quadril do piloto, para que este não sofra a transferência de peso e perca o equilíbrio. Quando a motocicleta parar, o passageiro deve manter os pés nas pedaleiras traseiras avisando o piloto de que já está pronto para saltar. O passageiro deve descer primeiro, sempre pelo lado esquerdo da moto.

Postura correta no trânsito, estratégias de condução e técnicas de frenagem.
A segurança do motociclista no trânsito, a decisão e a execução de uma manobra com perícia exigem mais raciocínio que habilidade. A concentração ao pilotar, associada ao conhecimento sobre técnicas de condução, possibilita ao motociclista antever situações de risco e tomar decisões conscientes.
Entre as orientações mais importantes aos motociclistas estão observar e pesquisar o ambiente, durante alguns segundos, o caminho a ser percorrido para captar possíveis fatores de perigo e, sobretudo ao tomar a decisão de ultrapassar, ser rápido e firme dentro dos limites de velocidade. Além de antecipar a situação e prever as conseqüências de uma falha, é essencial respeitar os limites impostos pela própria motocicleta. Assim como qualquer veículo, a motocicleta não pára imediatamente, fazendo com que o piloto necessite de tempo e distância adequados para uma frenagem segura.
É importante que o motociclista esteja atento ao tempo de reação, que é o tempo que se leva entre observar o obstáculo e o acionamento do comando, somado a distância de frenagem até a parada total do veículo. Para diminuir a distância de frenagem total, é preciso reduzir o tempo de reação, para que o acionamento do freio seja feito em 0,8 segundo, tempo gasto para que os freios sejam acionados em um percurso de até 35 metros a 100km/h. Os freios devem ser acionados simultaneamente, numa proporção de 60% para o dianteiro e 40% no traseiro de forma progressiva, e quanto maior a velocidade, maior deverá ser o percentual de uso do freio dianteiro em relação ao traseiro. Os pneus bem calibrados e com a banda de rodagem em bom estado ajudam a manter o equilíbrio. Pastilhas e lonas de freio também devem estar dentro dos limites recomendados pelo manual do proprietário da motocicleta.
Pilotagem em condições adversas.
Conhecer as técnicas de pilotagem segura e empregá-las no momento certo pode fazer a diferença na hora de enfrentar uma forte chuva ou mesmo durante a noite. É imprescindível que o motociclista saiba como reagir diante de situações de trânsito que não dependem dele, como por exemplo, condições desfavoráveis da pista ou do clima. Para isso, conhecer as técnicas, ter precisão nos movimentos, cautela e concentração são fatores importantes para que ele pilote com segurança durante a noite ou em terrenos irregulares.
Ao pilotar sob chuva, por exemplo, o motociclista deve ter consciência que o atrito do pneu com o solo diminui pela metade. Isso significa que o espaço necessário para parar duplica, sendo aconselhável reduzir a velocidade e aumentar a distância de segurança em relação a outros veículos. Ainda de acordo com os instrutores do CETH, é essencial redobrar os cuidados no início da chuva, momento em que a pista fica mais lisa em razão da poeira e do óleo que formam uma película escorregadia. Uma outra dica é aguardar, se possível, o tempo necessário para que a chuva “lave” a pista, melhorando assim as condições de atrito entre o pneu e o solo.
Pilotagem noturna
Pilotar à noite exige atenção redobrada, não só pela visão reduzida (cerca de 1/6 em comparação com a visualização durante o dia), mas também pela alteração na noção de profundidade e pelo ofuscamento causado pelos faróis de outros veículos. Para passar por mais essa situação de forma segura, as primeiras providências a serem tomadas são reduzir a velocidade e ser o primeiro a utilizar a luz baixa, pois, em geral, o veículo no sentido contrário fará o mesmo. Outra dica é semicerrar os olhos para adaptar a visão mais rapidamente à falta de luz que segue o ofuscamento ou não olhar diretamente para os faróis dos veículos que vêm na pista oposta.
Terrenos com ondulações e buracos
Para enfrentar ondulações ou superfícies irregulares e evitar um possível choque, o motociclista deve levantar-se sobre as pedaleiras, já que os pés e as mãos do piloto são as únicas áreas de seu corpo em contato com a moto, segurar firme no guidão, ficar com os joelhos relaxados junto ao tanque e manter pulsos e braços prontos para receber o choque. Em caso de terrenos com buracos, por exemplo, o motociclista também deve contar com a grande maneabilidade da motocicleta, característica importante e que favorece a mudança rápida da trajetória, auxiliando na segurança do piloto.
Derrapagens
Ao passar por esse tipo de situação, o motociclista deve reagir com rapidez e de forma adequada, mantendo as rodas girando e a aceleração constante. Como último recurso, caso a velocidade esteja baixa ao derrapar, o motociclista pode utilizar o pé como apoio para endireitar a moto. Entretanto, segundo os instrutores do CETH, a melhor maneira de controlar uma derrapagem é evitá-la, reduzindo a velocidade ao passar por um local desconhecido.
Pilotagem de motocicletas no trânsito urbano
Para garantir a tranqüilidade e a segurança, assim como o motorista, o motociclista também deve ter sempre a atenção voltada à condução. É imprescindível que o motociclista saiba como reagir diante das mais diversas e inesperadas situações no trânsito urbano. Conhecer as técnicas, ter precisão nos movimentos, cautela e concentração são fatores importantes para a pilotagem com segurança.
Além de usar o vestuário correto e com cores claras, com a finalidade de manter-se sempre visível, o motociclista deve evitar permanecer nos chamados pontos cegos (ou ângulo morto), que são os locais onde o motorista não consegue enxergar a motocicleta, mesmo com a ajuda do espelho retrovisor.
Sempre sinalize a manobra que vai ser realizada, pois isso permite que os motoristas e outros motociclistas antecipem uma reação para evitar acidentes. As manobras devem ser feitas da forma mais segura possível. Verifique com atenção o pavimento à sua frente, assim é possível observar o caminho e ter mais tempo hábil para tomar decisões.
A capacidade de decisão também é fundamental para uma condução segura, já que no trânsito enfrenta-se situações diferentes a cada instante e é preciso estar preparado para elas. Numa ultrapassagem por exemplo, ao decidir fazer a manobra, ela deve ser executada com firmeza e rapidez, nos limites de velocidade. Já em cruzamentos, deve-se diminuir a velocidade e redobrar a atenção, mesmo se estiver na preferencial, para que tenha tempo hábil para a tomada de decisões seguras.
Nunca exceda as suas habilidades ou a capacidade de sua motocicleta, pois isso pode aumentar as chances de imprevistos. É importante manter uma velocidade condizente com o percurso e o pavimento e usar a técnica de condução adequada com o local, o momento e as condições do trânsito.
(Gostaria de compartilhar com vocês o artigo da Moto Honda da Amazônia pois achei muito interessante e util, matéria retirada "fonte" do site http://www.honda.com.br/ )

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