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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

SERÁ QUE ESTAMOS SAINDO DA CRISE? ACREDITO QUE SIM

Em agosto, vendas do comércio crescem 0,7% e a receita, 0,8%, de acordo com dados do IBGE.

Ambas as taxas foram da série com ajuste sazonal, que apresenta quatro meses de crescimento. Na série sem ajuste, o volume de vendas cresceu 4,7% em relação a agosto de 2008, acumulando alta de 4,7% no ano e de 5,4% nos últimos 12 meses. Para a receita nominal, as mesmas taxas foram, respectivamente, 8,0%, 9.6% e 10,7%.


Em agosto, o volume de vendas do Comércio Varejista do País cresceu 0,7% em relação ao mês anterior (com ajuste sazonal), e a receita nominal 0,8%. Com esses resultados o setor completou quatro meses de taxas positivas. Nas demais comparações, obtidas das séries originais (sem ajuste), o varejo nacional obteve, em termos de volume de vendas, acréscimos de 4,7% sobre agosto do ano anterior e de 4,7% e 5,4% nos acumulados dos oito primeiros meses do ano e dos últimos 12 meses, respectivamente

terça-feira, 13 de outubro de 2009

IBGE divulga os dez produtos que mais subiram neste ano

"Desde o início do ano, os gastos dos brasileiros subiram 3,21% – essa é a variação acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O indicador, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é considerado a “inflação oficial” do país, porque é usado pelo governo para calcular a meta de inflação.

Alguns itens, no entanto, subiram muito mais do que essa variação. É o caso da manga: a fruta, campeã de alta entre janeiro e setembro, já ficou 66,98% mais cara. Dos dez itens que mais subiram este ano, aliás, nove são alimentos, segundo o IBGE. O único “intruso” nessa lista é o cigarro, cuja alta, de 27%, veio na esteira da elevação de impostos sobre produto, decidida pelo governo em abril.


 VEJA A LISTA DOS DEZ ITENS QUE MAIS SUBIRAM ESTE ANO
 Item  Variação (%)
 Manga  66,98
 Açúcar cristal  52,36
 Alho  42,68
 Batata-inglesa  39,45
 Açúcar refinado  35,84
 Mamão  30,54
 Melão  28,31
 Sal refinado  27,06
 Cigarro  27,00
Peixe-anchova 26,86
Fonte: IBGE

Segundo Eulina Nunes, coordenadora do índice de preços do IBGE, a grande variação dos preços dos produtos alimentícios é explicada, em grande parte, pela sazonalidade desses itens, que estão em entressafra. “Esses produtos têm grandes chances de não fechar o ano assim, porque por acaso nesse período (avaliado) estão em alta”, explica.

Ela aponta, no entanto, que o açúcar é uma exceção: “O açúcar é um problema do mercado internacional. Houve quebra de produção na Índia, e o Brasil está abastecendo grande parte do mundo."

Eulina destaca ainda que a grande maioria desses produtos não é relevante em termos de despesa, ou seja, têm pouco peso na formação do IPCA. “São produtos que você não gasta nada com eles. Se você gasta R$ 500 com colégio, e aumenta 100%, você vai passar a gastar R$ 1 mil. Mas se o mamão subir 100%, ele vai passar de R$ 0,50 para R$ 1. Ele não tem importância no orçamento das famílias. Por isso que quando se faz a lista da maior para a menor [variação de preço], são os produtos sazonais que aparecem no topo”, explica."

Por conta disso, itens com altas menores têm, muitas vezes, impacto maior sobre a inflação, como mostra a tabela abaixo:


VEJA OS DEZ ITENS COM MAIOR IMPACTO SOBRE A INFLAÇÃO ESTE ANO
 Item  Variação (%)  Contribuição (pontos percentuais)
 Cursos formais  5,94  0,28
 Refeição  6,28  0,26
 Empregado doméstico  7,99  0,26
 Cigarro  27,00  0,23
 Ônibus urbano  5,33  0,20
 Produtos farmacêuticos  6,09  0,17
 Plano de saúde  4,68  0,16
 Aluguel residencial  5,77  0,16
 Leite pasteurizado  14,24  0,14
 Energia elétrica residencial  4,08  0,13
Fonte: IBGE

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

População está envelhecendo, segundo dados do IBGE


Números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2009, indicam que a população com menos de 1 ano diminuiu 27,8% entre 1998 e 2008. Por outro lado, a população de idosos aumentou no mesmo período, passando de 8,8% para 11,1% da população. O instituto não divulgou números exatos da população de bebês nem o aumento exato da população com mais de 60 anos.


Segundo o IBGE, em 1998 as pessoas com menos de 1 ano de idade representavam 1,8% da população, contra 1,3% no ano passado. As crianças e adolescentes com até 14 anos representavam, em 1998, 30% da população, contra 24,7% em 2008, sendo que o número total de jovens sofreu uma redução de 17,7%.

Idosos superam no País superam França, Inglaterra ou Alemanha

Segundo o instituto, em 2008, 21 milhões de pessoas com mais de 60 anos viviam no Brasil, ou seja, viviam mais idosos no Brasil do que em países como a França, a Inglaterra e a Itália (entre 14 e 16 milhões, de acordo com estimativa das Nações Unidas). Os habitantes com mais de 70 anos chegavam a 9,4 milhões no mesmo ano, 4,9% do total.

O IBGE afirma também que, entre 1998 e 2008, a proporção de pessoas com mais de 60 anos na população aumentou de 8,8% para 11,1%. Segundo o instituto, são necessárias "providências urgentes para garantir uma infra-estrutura de atendimento a esses idosos".