terça-feira, 19 de julho de 2011

Curiosidades do MotoCross


Demandas físicas
Um dos aspectos menos compreendidos do motocross que os não participantes não conhecem consiste no nível extremo da aptidão física requerido dos concorrentes. Aqueles alheios ao desporto supõem frequentemente que o piloto não está a fazer nada mais árduo do que conduzir um veículo motorizado em torno de um campo, exigindo do que dirigindo o carro da família em torno do bloco. Motocross exige muito fisicamente nos braços, no ombro, e nos glúteos. O extremo entre controle, força, resistência, reflexo, raramente é observado em um piloto que, aparentemente é camuflado sobre uma proteção corporal quase que igualada a dos antigos cavaleiros medievais, capacetecoletesluvasbotasjoelheiras, calça com proteção, camisa, protetor de coluna e pescoço, óculos, protetor de nariz, ou seja, além do grande esforço o mesmo não tem a liberdade para transpirar, reação natural do corpo humano para resfriar a pele e conseqüentemente a corrente sanguínea. Sem esta liberdade de transpirar a temperatura do corpo sobe e exige ainda mais do piloto. Aos olhos do leigo, o salto é o ápice de uma corrida, porém para o piloto, o salto é o momento de descanso e relaxamento. As curvas e ultrapassagens são os pontos determinantes para um boa corrida.
Observando em detalhe ações de um piloto quando na velocidade em pista revela o por que. Ou devem manter o controle ultrapreciso de uma máquina que atravessa o terreno que a maioria de povos teriam a dificuldade e andam transversalmente ao manter tão a elevação de uma relação de velocidade possível. O piloto é montado em uma máquina que pesa pelo quase cem quilos e, em a maioria de nível profissional do elite, tem um motor que produza pelo menos cinqüenta cavalos-força. Os braços e os pés de um piloto estão no movimento constante durante uma prova, lutando pelo controle da motocicleta e absorvendo a energia produzida por aterrizagens de alta velocidade das alturas que excedem frequentemente vinte pés ou das colisões elevadas das pedaleiras, esse trabalho constante entre a motocicleta e o piloto. A força G produzida até os limites absolutos da força e da resistência de um piloto. Finalmente, uma prova de motocross típica dura pelo menos trinta minutos, mais duas voltas. Isso representa a metade de uma hora em que mais rapidamente o piloto o mais violentamente e frequentemente é posto em teste. E não há nenhum pausa. Pelo menos não se um piloto espera ganhar. [Manuais dos fabricantes de motocicleta, AMA, CBM]
O instituto nacional da saúde do esporte em EnglewoodCalifórnia testou diversos pilotos profissionais de motocross nos anos 80 adiantados como parte de um estudo comparativo da aptidão cardio-vascular dos atletas das várias disciplinas. Os atletas da trilha, do futebol americano e do futebol foram testados, entre outros. Os resultados de teste cardiaco do stress e da força compilaram revelado lá que os assuntos dos motocross tiveram tão a elevação de um nível da aptidão quanto do que toda a outra disciplina testada. (o artigo original se publicou no compartimento de DirtBike em 1980. A entrevista com Lackey do Brad, campeão de Motocross do mundo e um dos participantes do teste pareceu no Racer X ilustrado em 2004 e recounted aqui)

Campeões Nacionais


Maiores vencedores:
O piloto catarinense Milton Becker, o Chumbinho, que já conquistou 14 títulos nacionais entre Motocross, Supercross e Ultracross, é o piloto em atividade que tem mais títulos, com 10 conquistas. Mas quem é o maior detentor é o gaúcho Pedro Bernardo Raymundo, o Moronguinho, que conquistou o Brasileiro de Motocross 14 vezes.
Curiosidades interessantes:
 A Honda é a marca que tem mais títulos no Motocross, são 52, mas seu primeiro título só foi conquistado em 1981, nove anos após a primeira temporada do Brasileiro de Motocross. E a primeira conquista da Honda veio em dose dupla, nas duas categorias, 125 e 250. E também São Paulo, que é o Estado que mais títulos possui, teve sua primeira conquista em 1983 na categoria 250 e somente em 1987 na categoria 125. Na temporada 2008 a KTM conquistou, com o piloto rondoniense Rodrigo Selhorst, o primeiro título do Brasileiro de Motocross da marca na categoria MX2, antiga 125.
O gaúcho Pedro Bernardo Raymundo, o ‘Moronguinho’, que nasceu em Porto Alegre, e que hoje mora com a família em Garopaba, no litoral catarinense, é o piloto que tem a marca de ter vencido o maior número de títulos em anos consecutivos no Brasileiro de Motocross. Foram seis títulos seguidos na categoria 125 entre os anos de 1980 e 1985. O piloto que tem a segunda melhor marca neste quesito é Milton ‘Chumbinho’ Becker, que venceu por cinco anos seguidos, entre 2004 e 2008, na categoria MX3.
Moronguinho também é o piloto que mais vezes venceu em duas categorias numa mesma temporada. Foram cinco conquistas no mesmo ano, tanto na categoria 125, como na categoria 250. As temporadas que Moronguinho conquistou nas duas categorias no mesmo ano foram em 1976, 1980, 1981, 1982 e 1985.
E a Yamaha não conquista há 18 anos um título na categoria MX1, a principal do Motocross. O último campeonato vencido pela Yamaha nesta categoria foi em 1992, com o piloto catarinense Milton ‘Chumbinho’ Becker, que tinha o apoio da marca naquela temporada. A LEM conquistou em 2009, om o piloto Rodrigo Riffel, o seu primeiro título Brasileiro de Motocross na categoria 65.
As categorias 125 (atual MX2) e 250 (atual MX1) são as categorias que foram disputadas desde o início do campeonato Brasileiro de Motocross, sendo que as demais categorias, MX3, 85, 65 foram integradas no decorrer dos anos. Em 2007 começou a ser disputada a MXJR. Em 2008 a CRF230, e em 2009 a 50, foi integrada ao campeonato Brasileiro de Motocross Pró.
Já em 2010 aconteceu a criação do Campeonato Brasileiro de Motocross Júnior, com as categorias MX Júnior, MX Feminina, 50A e 50B. Na relação de campeões das categorias 65 e 85, constam neste histórico, por enquanto, somente das temporadas 2006, 2007, 2008 e 2009, enquanto que a 50 somente da temporada 2009, pois são os anos que estas categorias fizeram parte do calendário do Brasileiro de MX profissional.
Depois de várias temporadas onde os pilotos tinham que optar em correr por uma categoria apenas uma categoria, em 2007 a CBM liberou os pilotos da MX2 correrem também na MX1. E por isto um mesmo piloto não vencia nas duas principais categorias desde 1993, quando o paulista Gilberto ‘Nuno’ Narezzi foi campeão Brasileiro na 125 e 250. Somente 14 anos depois, na temporada 2007 é que o goiano Wellington Garcia foi campeão Brasileiro nas categorias MX2 (ex-125) e MX1 (ex-250), repetindo o feito na temporada de 2009, e agora em 2010 o americano Scott Simon também conquistou este feito de ser campeão tanto na MX1, como na MX2 numa mesma temporada.
Os Estados creditados aos pilotos, referem-se aos Estados natais de cada um. Como por exemplo o lendário Nivanor Bernardi, que morou por muitos e muitos anos, até falecer, em Campina Grande do Sul, cidade vizinha de Curitiba e era filiado pelo Paraná. Mas ele nasceu no dia 30 de setembro de 1949, na pequena cidade de Apiúna, em Santa Catarina, e por isto seus títulos foram somados aos do Estado catarinense. E na temporada de 2008 teve o caso do piloto Rodrigo Selhorst, que correu pelo Paraná, mas é natural de Rondônia, na região norte do Brasil e neste ano do goiano Wellington Garcia que correu pelo Estado de Rondônia, mas seus títulos foram creditados para o Estado de Goiás.
Lista dos campeões Brasileiro de Motocross por categoria:
Campeões categoria 125
1973 – Nivanor Bernardi (Yamaha) Santa Catarina
1974 – Nivanor Bernardi (Yamaha) Santa Catarina
1975 – Roberto Boettcher (Yamaha) Goiás
1976 – Pedro Bernardo Raymundo (Suzuki) Rio Grande do Sul
1977 – Nivanor Bernardi (Yamaha) Santa Catarina
1978 – Pedro Bernardo Raymundo (Suzuki) Rio Grande do Sul
1979 – Roberto Boettcher (Yamaha) Goiás
1980 – Pedro Bernardo Raymundo (Yamaha) Rio Grande do Sul
1981 – Pedro Bernardo Raymundo (Honda) Rio Grande do Sul
1982 – Pedro Bernardo Raymundo (Honda) Rio Grande do Sul
1983 – Pedro Bernardo Raymundo (Honda) Rio Grande do Sul
1984 – Pedro Bernardo Raymundo (Honda) Rio Grande do Sul
1985 – Pedro Bernardo Raymundo (Honda) Rio Grande do Sul
1986 – Rodney Smith (Cagiva) Califórnia
1987 – Jorge Negretti (Yamaha) São Paulo
1988 – Jorge Negretti (Cagiva) São Paulo
1989 – Rogério Nogueira (Honda) São Paulo
1990 – Jorge Negretti (Kawasaki) São Paulo
1991 – Cássio Roberto Garcia (Honda) Santa Catarina
1992 – Gilberto Narezzi (Honda) São Paulo
1993 – Gilberto Narezzi (Honda) São Paulo
1994 – Cristiano Lopes (Honda) São Paulo
1995 – Milton Becker (Suzuki) Santa Catarina
1996 – Gilberto Narezzi (Honda) São Paulo
1997 – Paulo Stedile (Yamaha) Paraná
1998 – Massoud Nassar (Suzuki) Minas Gerais
1999 – Jorge Balbi Jr. (Yamaha) Minas Gerais
2000 – Roosevelt Assunção (Honda) São Paulo
2001 – Ismael Pereira Maia (Yamaha) Goiás
2002 – Roosevelt Assunção (Honda) São Paulo
2003 – Milton Becker (Honda) Santa Catarina
2004 – Kristofer Florenzano (Yamaha) Paraná
Campeões categoria MX2
2005 – Marcello Lima (Yamaha) São Paulo
2006 – Leandro Silva (Honda) Paraná
2007 – Wellington Garcia (Honda) Goiás
2008 – Rodrigo Selhorst (KTM) Rondônia
2009 – Wellington Garcia (Honda) Goiás
2010 – Scott Simon (Kawasaki) Califórnia
Campeões categoria 250
1973 – Nivanor Bernardi (Yamaha) Santa Catarina
1974 – Nivanor Bernardi (Yamaha) Santa Catarina
1975 – Roberto Boettcher (Yamaha) Goiás
1976 – Pedro Bernardo Raymundo (Suzuki) Rio Grande do Sul
1977 – Nivanor Bernardi (Yamaha) Santa Catarina
1978 – Nivanor Bernardi (Yamaha) Santa Catarina
1979 – Pedro Bernardo Raymundo (Suzuki) Rio Grande do Sul
1980 – Pedro Bernardo Raymundo (Yamaha) Rio Grande do Sul
1981 – Pedro Bernardo Raymundo (Honda) Rio Grande do Sul
1982 – Pedro Bernardo Raymundo (Honda) Rio Grande do Sul
1983 – Álvaro Cândido Filho (Honda) São Paulo
1984 – Álvaro Cândido Filho (Honda) São Paulo
1985 – Pedro Bernardo Raymundo (Honda) Rio Grande do Sul
1986 – Rodney Smith (KTM) Califórnia
1987 – Jorge Negretti (Yamaha) São Paulo
1988 – Eduardo Saçaki (Yamaha) Paraná*
1989 – Eduardo Saçaki (Kawasaki) Paraná
1990 – Jorge Negretti (Kawasaki) São Paulo
1991 – Jorge Negretti (Honda) São Paulo
1992 – Milton Becker (Yamaha) Santa Catarina
1993 – Gilberto Narazzi (Honda) São Paulo
1994 – Rogério Nogueira (Honda) São Paulo
1995 – Cristiano Lopes (Honda) São Paulo
1996 – Rogério Nogueira (Honda) São Paulo
1997 – Cristiano Lopes (Honda) São Paulo
1998 – Jorge Negretti (Honda) São Paulo
1999 – Antony Pocorobba (Suzuki) Califórnia
2000 – Milton Becker (Honda) Santa Catarina
2001 – Milton Becker (Honda) Santa Catarina
2002 – Massoud Nassar (Honda) Minas Gerais
2003 – Jorge Balbi Jr. (Honda) Minas Gerais
2004 – Jorge Balbi Jr. (Honda) Minas Gerais
Campeões categoria MX1
2005 – João Paulino da Silva Jr. (Suzuki) Santa Catarina
2006 – João Paulino da Silva Jr. (Suzuki) Santa Catarina
2007 – Wellington Garcia (Honda) Goiás
2008 – João Paulino da Silva Jr. (Kawasaki) Santa Catarina
2009 – Wellington Garcia (Honda) Goiás
2010 – Scott Simon (Kawasaki) Califórnia
2011 - Bento João Paulo II e Bento XVI Campeões categoria MX3
1999 – Wellington Valadares (Yamaha) Distrito Federal
2000 – Leonardo Muller (Yamaha) Goiás
2001 – Marco Müller (Yamaha) Rio Grande do Sul
2002 – Cássio Garcia (Honda) Santa Catarina
2003 – Cássio Garcia (Honda) Santa Catarina
2004 – Milton Becker (Honda) Santa Catarina
2005 – Milton Becker (Honda) Santa Catarina
2006 – Milton Becker (Honda) Santa Catarina
2007 – Milton Becker (Kawasaki) Santa Catarina
2008 – Milton Becker (Kawasaki) Santa Catarina
2009 – Cristiano Lopes (Honda) São Paulo
2010 – Davis Guimarães (Kawasaki) Paraná
Campeões categoria 65 2006 – Cezar Zamboni (KTM) Mato Grosso
2007 – Gustavo Roratto (Kawasaki) Rio Grande do Sul
2008 – Kaio Miranda (KTM) São Paulo
2009 – Rodrigo Riffel (LEM) Santa Catarina
2010 – Kioman Navarro (KTM) Goiás
Campeões categoria 85
2006 – Rodrigo Rodrigues (Honda) São Paulo
2007 – Hector Assunção (Honda) São Paulo
2008 – Rodrigo de Andrade Santos (Honda) Sergipe
2009 – Andrews Armstrong (Honda) Paraná
2010 – Anderson Amaral (Honda) São Paulo
Campeões categoria MXJR
2007 – Jean Carlo Ramos (Kawasaki) Paraná
2008 – Thales Vilardi (Honda) São Paulo
2009 – Rodrigo Rodrigues (Honda) São Paulo
2010 – Marçal Müller (Kawasaki) Rio Grande do Sul
Campeões categoria CRF230
2008 – Carlos Eduardo Mendes Franco (Honda) Mato Grosso do Sul
2009 – Marcos Roza Moraes (Honda) São Paulo
Campeão categoria 50
2009 – Enzo Lopes (KTM) Rio Grande do Sul
Campeão categoria 230 Multimarcas
2010 – Carlos Eduardo Mendes Franco (Honda) Mato Grosso do Sul
Campeão categoria 50A
2010 – Lucas Torres da Costa (LEM) São Paulo
Campeão categoria 50B
2010 – Arthur Piva Todeschini (KTM) Santa Catarina
Campeã categoria MX Feminina
2010 – Brunna Bartz (Kawasaki) Paraná
Títulos de campeão nacional por fabricantes
- Honda – 52 Campeonatos
- Yamaha – 24 Campeonatos
- Kawasaki – 13 Campeonatos
- Suzuki – 9 Campeonatos
- KTM – 7 Campeonatos
- Cagiva – 2 Campeonatos
- Lem – 2 Campeonatos
Títulos de campeão nacional de MX por Estados
- São Paulo – 31 títulos
- Santa Catarina – 24 títulos
- Rio Grande do Sul – 18 títulos
- Goiás – 10 títulos
- Paraná – 10 títulos
- Minas Gerais – 5 títulos
- Estrangeiros – 5 títulos
- Mato Grosso do Sul – 2 títulos
- Distrito Federal – 1 título
- Mato Grosso – 1 título
- Rondônia – 1 título
- Sergipe – 1 título
- Paraíba – 1 título*
Títulos de campeão nacional de Motocross por pilotos
14 Campeonatos Brasileiro
- Pedro Bernardo Raymundo (Moronguinho) – Rio Grande do Sul
10 Campeonatos Brasileiro
- Milton Becker (Chumbinho) – Santa Catarina
7 Campeonatos Brasileiro
- Nivanor Bernardi (Touro do Paraná) – Santa Catarina
- Jorge Negretti (Loirinho Maravilha) – São Paulo
4 Campeonatos Brasileiro
- Gilberto Narezzi (Nuno) – São Paulo
- Cristiano Lopes – São Paulo
- Wellington Garcia – Goiás
3 Campeonatos Brasileiro
- Roberto Boettcher (Beto) – Goiás
- Jorge Balbi Jr. (Jorginho) – Minas Gerais
- Rogério Nogueira – São Paulo
- Cássio Garcia (Espetacular) – Santa Catarina
- João Paulino da Silva Jr. (Marronzinho) – Santa Catarina
  • Ylton Veloso Cavalcanti, o eterno Paraibinha, faleceu quando era o líder do Brasileiro, e foi homenageado com o título de Campeão In Memorian. Por sinal, muitíssimo merecido, pois era uma grande pessoa e um ótimo piloto.

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