segunda-feira, 29 de março de 2010

Honda Racing terá 26 pilotos em 2010: seis oficiais e 20 de equipes satélites


26/03/2010

O pentacampeão brasileiro e nove vezes campeão paulista de MotoCross e Supercross Nuno Narezzi foi figura de destaque no último dia 25, quando a Moto Honda apresentou os 26 pilotos que irão disputar o Honda Racing 2010. Nuno foi convidado de honra do evento e esteve presente durante a entrevista coletiva, ocorrida no Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH).

A trajetória esportiva de Nuno foi citada como exemplo durante o encontro com os jornalistas do país inteiro. Nuno Narezzi,juntamente com o também ex-piloto de Motocross e atual deputado estadual Rogério Nogueira, tiveram suas carreiras destacadas por tudo o que os dois pilotos de Indaiatuba representam para o motociclismo nacional e internacional.

“É uma honra imensa, uma emoção enorme ouvir tudo isso, porque tudo o que eu e o Rogério fizemos, foi com amor ao esporte. E hoje, mesmo estando fora das pistas, é muito bom não só o reconhecimento, mas saber que fizemos e temos amigos neste esporte que continua sendo nossa paixão”, conta Nuno que esteve no evento ao lado do amigo Rogério Nogueira, do chefe da Equipe Honda e responsável pelo departamento de competições da Honda Wilson Yasuda,demais dirigentes da empresa e dos novos pilotos da equipe.



Team Honda Oficial

Indaiatuba (SP) – A Honda apresentou nesta quinta (25) os 26 pilotos que compõem a equipe oficial e as equipes satélites patrocinadas pela marca. O evento foi realizado no Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH), em Indaiatuba, interior de São Paulo. Imprensa, pilotos, dirigentes e parceiros estiveram presentes para acompanhar o anúncio das mudanças em relação a 2009.

Para este ano, a Honda entra nas competições com um time oficial focado na busca de resultados composto por seis pilotos, sendo cinco de motocross e um de enduro de regularidade. Na categoria MX1, a equipe está representada pelo goiano Wellington Garcia, o paranaense Leandro Silva e o catarinense João Paulino “Marronzinho”, estreante no Team Honda. Pela MX2 estão o paranaense Jean Ramos e o mineiro Swian Zanoni. Quem completa o grupo é o também mineiro Dário Júlio, piloto de enduro de regularidade. "A participação da Honda nas competições tem significado especial, porque mostra a qualidade dos produtos, promove o esporte e é entretenimento para o público", explica Roberto Akiyama, diretor comercial da Honda.

Além da equipe oficial, a Honda inicia um trabalho inovador com seis equipes satélites, que inclui a participação de mais 20 pilotos nas categorias MX1, MX2 e MXJr no motocross e na categoria master no enduro de regularidade. “As equipes satélites vão complementar o trabalho realizado pela Honda. A expectativa para a temporada é grande. Além do Arena Cross, um novo campeonato, a Superliga Brasil de Motocross, promete ser bastante disputado. Acredito que 2010 será um ano importante para o crescimento do motocross entre os esportes offroad no Brasil”, afirma Wilson Yasuda, gerente de competições Honda.

Motos 2010 – A novidade para a temporada são as mudanças da CRF250R. O modelo ganhou novo design e tecnologia para proporcionar maior potência ao piloto. A alimentação da moto antes feita através do carburador passa a ser por injeção eletrônica. Já a CRF450R mantém a mesma base do modelo 2009, com apenas alguns ajustes para garantir mais precisão aos competidores.

Team Honda Oficial

Confira as expectativas dos pilotos da equipe oficial para a temporada 2010:
“A expectativa é ótima para mais uma temporada. Consegui me recuperar da cirurgia no pé que fiz há quatro meses e venho treinando bastante para o início das provas”.

#21 – Wellington Garcia (MX1): 

Clique aqui para acessar a galeria do Wellington

#14 – Leandro Silva (MX1): “Minha meta é ser campeão. Ano passado comecei as competições muito bem, porém tive uma lesão que me afastou dos campeonatos. O objetivo para este ano é fazer uma temporada consistente”.

#11 – João Paulino “Marronzinho” (MX1): “Este é meu primeiro ano na Honda, um sonho realizado. A temporada promete ser acirrada. Pretendo conquistar muitos títulos para a equipe e quem sabe participar de provas internacionais”.
#18 – Jean Ramos (MX2): “Faz dois anos que estou batendo na trave na MX2. Por isso, este ano espero conquistar o tão desejado título brasileiro na categoria”.

#7 – Swian Zanoni (MX2): “Quero fazer uma boa temporada e tentar novamente uma vaga para representar o Brasil no Motocross das Nações”.

#1 – Dário Júlio (Enduro de Regularidade): “Meus planos para 2010 é conseguir novamente o título do campeonato mineiro, brasileiro e do Enduro da Independência, além de participar de outras competições como ralis e provas de velocidade”.
Confira as equipes satélites:


Team Honda oficial e Teams Satélites

W3 Racing

MX 1 - Rafael Zenni
MX 2 - Marcos Moraes
MX 3 - Cristiano Lopes
MX Jr. - Sthefany Serrão
MX Jr. - Thiago Formehl

Circuit Racing
MX 1 - Gustavo Takahashi
MX 2 - Rodrigo Rodrigues
MX Jr. - Caio Miranda

FOX / Itamaracá Racing
MX 1 - Roosevelt Assunção
MX 2 - Hector Assunção
MXJr. - Gustavo Pessoa

JX Racing
MX 1 - Roberto Castro
MX 2 - Humberto Martin

Dunas Racing
MX 1 - Lucas de Moraes
MX Jr. - Endrews Armstrong

MX Parts / LS Racing
MX 1 - Kurt Airton
MX 2 - Rafael Farias
MX Jr. - Leonardo Lizott

Independentes
MX 2 - Everaldo Filho
Master Enduro de Regularidade - Sandro Hoffmann
Fonte www.vipcomm.com.br - Fotos Luiz Pires/VIPCOMM

Árvores indicadas para tombamento

Através de e-mails enviados para o vereador Dr. Helton ou para mim, Eliana, através deste blog (veja aqui), vários internautas indicaram uma ou mais árvores para entrar numa lista para serem tombadas.

A lista sugerida será encaminhada para a Fundação Pró-Memória, para que seus conselheiros façam não só uma avaliação das espécies apontadas pelos participantes, mas para que indiquem outras árvores que - por suas características (de beleza, representatividade histórica, localização, raridade, condição de porta-sementes, etc.) devem ficar imunes ao corte.

Dr. Helton está contando com o apoio operacional do Secretário Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente, Nilson Alcides Gaspar. Este apoio deve viabilizar-se inicialmente na hora de descrever tecnicamente as árvores escolhidas pelos participantes, nomeando-as, se possível apontando sua "idade" e fornecendo outros dados relevantes para tombamento.

Hoje Indaiatuba tem apenas uma árvore tombada em um estacionamento de uma loja de materiais de construção, mas que infelizmente já recebeu interferências mecânicas na ocasião da construção da DICICO (entre o Anglo/COC e o Carrefour).

Após o trabalho de descrição do pessoal técnico da equipe do Gaspar e da análise dos conselheiros da Fundação Pró-Memória, caberá ao prefeito Reinaldo Nogueira sancionar ou não o prejeto do Dr. Helton.

O processo que levará ao tombamento de algumas de nossas árvores foi fundamentando na participação popular e isso deverá dar grande legitimidade ao mesmo. Mas necessário é - dizer que não basta apenas tombar - as espécies deverão ganhar visibilidade.

É o "princípio da Monalisa". Todos gostam desse famoso quadro de Leonardo Da Vinci. Por que será? Porque todos a conhecem. Não gostamos do que não conhecemos.

De minha parte, penso (ou sonho...) em montar uma "cartilha" com os dados levantados pelo pessoal da secretaria do Meio Ambiente. Distribuir a cartilha nas escolas. Montar roteiros de visita. Fazer com que todos gostem das árvores tombadas... Caso contrário...

Até agora foram as seguintes espécies que foram indicadas para possível tombamento:
Pequi que está na frente do campo da Vila Avaí;
Seringueira da rua da Caixa D´Água;
Seringueira em frente ao Cemitério de Helvetia;
Jequitibá na entrada da cidade, pelo desvio do pedágio;
Mangueiras que ficam atrás da Max Planck unidade II, em frente ao cemitério;
Árvore que fica ao lado da saída dos fundos do Ponto Azul;
Árvore que fica no estacionamento do Indaiatuba Clube;
Árvore que fica no estacionamento do Tom da Terra;
Ipê que fica no campo do Jardim Castelo Branco (paralelo à Av. Conceição);
Árvores que ficam na esquina da Conceição com rua Pedro de Toledo;
Jequitibás das avenidas Itororó e Alfredo Camargo da Fonseca;
Seringueira no início da rua dos Indaiás, esquina com Alameda José Cardeal;
Jataizeiro da rua Pedro Gonçalves;
Espécie plantada ao lado do acostamento da SP-75, após entrada de Helvétia (sentido Campinas - Indaiatuba, pela pista "normal" - sem desviar o pedágio (veja foto abaixo);
Mangueiras atrás do HAOC;
Mata no Parque Ecológico, após a prefeitura, lado esquerdo sentido centro-bairro;
Todas as árvores do HAOC;
Todas as ávores do Casarão Pau-Preto;
Espécie atrás do Indaiatuba Clube, onde fica um garapeiro;
Árvore que fica perto do antigo leito da FEPASA, perto do pontilhão da rua 9 de Julho;
Ipê que fica em frente ao Boteco do Portuga, onde também fica um garapeiro e:
Pau-brasil da Praça Prudente de Moraes.

Colaboram com a elaboração inicial da lista de árvores a serem tombadas:
Carlos A. Möller;
Daniel Bezerra de Lima;
Daniel Vasconselos;
Deize Clotildes Barnabé de Morais;
Eliana Belo Silva;
Helton Ribeiro (vereador, Dr.);
Isney Isabel Gurgel Zoppi;
João;
Linho (vereador, Prof.);
Maria Benedita Stifter;
Maria Cecília Carte;
Maria Rosângela da Silva;
Marina Torres;
Nuno Narezzi;
Rose Mari Afonso;
Samanta Benevite e
Silvia Bolívar.
 
Postado por Eliana Belo http://historiadeindaiatuba.blogspot.com/

quarta-feira, 24 de março de 2010

Jardim Morada do Sol, bairro de Indaiatuba, comemora 30 anos


Uma grande festa realizada no último final de semana marcou a comemoração dos 30 anos do Jd. Morada do Sol, localizado em Indaiatuba. Símbolo do crescimento do município, o bairro é um dos mais importantes da cidade; abriga 15 mil residências, possui um dos mais movimentados comércios locais, conta com 27 escolas, uma avenida que é marco na história da cidade – a Ário Barnabé – e uma população participativa e influente social e politicamente.

“Por tudo isso, o bairro mereceu a festa organizada para comemorar estas três décadas de existência”, lembra o empresário Nuno Narezzi, que esteve dia 20 de março na Praça do Lago, durante show da dupla Chitãozinho e Xororó, evento que fez parte das comemorações de aniversário do bairro.


Nuno, que há seis anos possui uma loja Prolink Honda instalada no bairro, comemorou os 30 anos do Jd Morada do Sol, lembrando que o local é exemplo do progresso de Indaiatuba.
“Aqui a cidade não para! O bairro é uma grande engrenagem para o desenvolvimento e crescimento da Cidade de Indaiatuba e tem cada vez mais residências, indústrias e comércios; e, claro, cidadãos que aprenderam a conviver com as diferenças, já que o bairro cresceu, abrigando pessoas vindas de diversos lugares do Brasil; em especial, do Paraná e do nordeste. Aqui, as pessoas sabem de seus deveres e exigem seus direitos, num exemplo de convivência e cidadania”, lembra Nuno.

Prova desta convivência foi o show de Chitãozinho e Xororó, que reuniu gerações e colocou todo mundo para cantar e comemorar, em grande estilo, os 30 anos do bairro mais populoso de Indaiatuba.




segunda-feira, 22 de março de 2010

Comemorações do Dia Mundial da Água


Participei nesta segunda (22/03), em Indaiatuba, das comemorações do Dia Mundial da Água, evento organizado pelo Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae). Esse ano, a autarquia destacou o Ribeirão Piraí, responsável pelo abastecimento de mais de 80 mil indaiatubanos.


No mundo inteiro, a questão da água vem sendo discutida à exaustão, seja pelos governos, seja pela população em geral. O Brasil conta com o maior aqüífero do mundo, o Guarani, mas tem uma cultura de desperdício sem precedentes.
“Cada vez mais, precisamos chamar a atenção de nossas crianças e jovens para a questão do desperdício, do consumo consciente e dos cuidados que precisamos ter com nossos rios, lagos, mares e, com a água que sai das torneiras em nossas casas, para que a água doce e potável, essencial à vida humana, possa ser um direito das gerações futuras. O caminho, portanto, é educação ambiental, que precisa estar presente nos currículos escolares, desde a tenra idade”.
Comemoração
Às 9h, em conjunto com o Saae do município de Salto, Nuno participou do plantio de 400 espécies nativas da região, realizadas na área das captações que as duas autarquias mantêm junto ao manancial, na divisa dos municípios. As mudas foram doadas pelo Consórcio das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). As covas abertas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
 Também participaram do evento, representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Cabreúva, onde se localiza a nascente do Ribeirão Piraí, da Fundação SOS Mata Atlântica, e da Associação Japi, responsáveis por vários plantios e ações em prol da conservação e preservação da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Piraí, cuja área coincide com a Área de Preservação Ambiental (APA) Cabreúva. Atualmente, cerca de 10% (30,5 km2) do território indaiatubano faz parte dessa APA.
É o primeiro plantio em conjunto que os parceiros realizam e que, a partir de agora, pretendem tornar uma rotina. Os prefeitos de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira, e de Salto, Geraldo Garcia, estiveram presentes. Alunos de escolas públicas de Indaiatuba e Salto também participaram do plantio.
 Durante o evento, o Saae de Indaiatuba iniciou a distribuição de um folheto que localiza o percurso do Rio Jundiaí, avalia a qualidade da água e a situação da ocupação do solo em toda a Bacia do Ribeirão Piraí. O impresso, com uma tiragem de 40 mil exemplares, é o terceiro desse tipo produzido pelo Saae, e está sendo distribuído em toda rede de ensino (pública e privada) de Indaiatuba. Os dois anteriores destacam o Córrego do Barnabé e o Rio Jundiaí.
 Cadastramento
O Saae também apresentou hoje, uma avaliação do trabalho que vem realizando de cadastramento de todas as nascentes do município (cerca de 700); trabalho para o qual adquiriu um moderno equipamento de GPS. De acordo com o superintendente do Saae, engenheiro Alexandre Carlos Peres, a meta é finalizar o cadastramento até o final do ano.
Tratamento
A Região Metropolitana de Campinas (RMC) chegará ao final do ano tratando 73% do esgoto produzido nas áreas urbanas, melhorando a qualidade das águas dos rios que abastecem os 19 municípios. Atualmente, o índice é de 60,5%, segundo levantamento realizado junto às prefeituras. “Mas, para que isso aconteça é preciso investimentos, conscientização e boa vontade de todos nós”, diz Nuno.
 Grupo Pão de Açúcar distribui material com dicas para ajudar o Planeta
No Dia Mundial da Água, o Grupo Pão de Açúcar, que tem um supermercado verde instalado em Indaiatuba, também distribuiu material com dicas para ajudar a preservar o Planeta.
O material informa que 2/3 do Planeta são formados por água, mas que apenas 0,008% são próprios para o consumo. E oferece dicas para serem conferidas, não só no Dia Mundial da Água, mas todos os dias! Confira algumas:
- Escove os dentes e faça a barba com a torneira fechada.
- Limpe a calçada com vassoura.
- Lave o carro com balde.
- Desligue o chuveiro na hora de ensaboar o corpo.
- Não regue as plantas nos horários quentes do dia.
- Acumule o maior número de roupas para lavar e evite o excesso de sabão em pó.
- Conserte os vazamentos de torneiras.- Não jogue óleo de cozinha na pia.
 “São dicas práticas, que despertam os cidadãos para assumir suas responsabilidades para com o Planeta e que podem ser encampadas por muitas empresas e empresários, lembrando que em se tratando da questão ambiental, todos nós – cidadãos, governos e empresas – temos nosso papel a cumprir".


Fotos:RaphaBathe.com.br

sexta-feira, 19 de março de 2010

Qual árvore de Indaiatuba deveria ser preservada para sempre?


Ação da historiadora Eliana Belo pede indicações de árvores que poderiam ser tombadas como patrimônio histórico; Nuno Narezzi indica seringueira do Tom da Terra
 

A historiadora Eliana Belo Silva está realizando uma pesquisa em seu blog História de Indaiatuba(http://www.historiadeindaiatuba.blogspot.com/) visando a identificação de quais árvores da cidade deveriam ser tombadas. A pergunta que ela faz é: Qual árvore de Indaiatuba deveria ser preservada para sempre?
O empresário Nuno Narezzi aprovou a iniciativa e indicou a sua: uma seringueira que fica dentro do estacionamento do Espaço Cultural Tom da Terra. Um dos motivos é a paixão que ele tem pela árvore desde a infância, já que ela fica próxima à sua residência.
 “Fico olhando a seringueira da janela do meu quarto e lembro que eu passeava a cavalo, pelas ruas que a cercam; ainda não havia asfalto, era chão de terra e eu ainda era menino, mas desde aquela época, ela me chama a atenção. Coincidentemente, hoje, passado tantos anos, dos fundos da minha casa eu a vejo. Tem até maritaca que vive nela, com ninho e tudo. Quando eu li no blog da Eliana, imediatamente me lembrei da seringueira e a indiquei”, explica Nuno.
Nuno ressalta que esta é apenas uma indicação e lembra que muitas outras árvores fazem parte da história da cidade. “É necessário ressaltar que o tombamento de árvores se dá não apenas pela importância ecológica, histórica e paisagística, mas também pelo valor sentimental que a árvore pode ter. Por exemplo, a minha seringueira. Por isso, só posso parabenizar a iniciativa da Eliana e agradecê-la por esta oportunidade”, afirma.
Vale ressaltar que a historiadora está em contato com o vereador Dr. Helton Antonio Ribeiro, que já há algum tempo foca a questão, e estuda um projeto para apresentar uma lista de árvores para tombamento no Município.
E, você: que árvore gostaria que fosse tombada? Faça como Nuno Narezzi e indique a sua!
Fonte: www.quantanoticia.com.br 

terça-feira, 16 de março de 2010

Treinamento: compromisso para o ano todo


Como todos sabem, sou atleta. Parei de correr faz algum tempo, mas uma vez apaixonado por algum esporte, a gente nunca passar a ser “ex-atleta”. Leva o esporte para toda a vida! Hoje, quero falar sobre determinação e compromisso! Como ir à academia toda manhã, mesmo quando bate aquela preguiça? Como caminhar 40 minutos depois de um dia inteiro de trabalho? Como colocar na nossa atribulada agenda, o compromisso de pedalar meia hora, dançar ou nadar para manter a forma? Vou falar da minha experiência pessoal.

Para desenvolver um programa de treinamento, visando um esforço competitivo sério, eu dividia o ano em três partes: pós temporada para a recuperação e manutenção da forma geral; pré temporada, onde se constrói o condicionamento físico e mental e da perícia técnica; e a temporada, quando o piloto está em plena forma, pronto para competir. Isso tudo se aplicava para os treinamentos físicos, pilotagem e nutrição.
Optei em fazer um resumo dos treinamentos que eu realizava quando piloto profissional e preferi não especificar os treinamentos para a leitura não ficar cansativa e específica.
Meu programa de treinamentos incluía treinos de força, resistência e flexibilidade, pilotagem e alimentação adequada, além da intensidade, quantidade, duração de cada exercício, passando pela variedade e regularidade dos exercícios,
Quanto a pilotagem, também se aplicava regras dentro de cada fase das temporadas: como pilotar, quantidade, intensidade...
A intensidade dos meus treinamentos era de extrema importância, pois era um fator determinante no progresso físico. Outro benefício que o treino traz é aprender a lidar com o desconforto físico. Durante períodos intensos de treinos eu sentia o mesmo desconforto físico de uma corrida. Nos últimos minutos de uma bateria, por já ter vivenciado o desconforto nos treinos, eu dobrava meus esforços por saber que era temporário.

Fazia isso, ao contrário de outros pilotos menos treinados que, frequentemente, sofrem uma espécie de curto-circuito mental devido o desconforto e ai desistem. Quando eu sentia dor durante uma corrida -- mesmo estando no auge da minha forma física -- e os outros ainda conseguiam ser mais rápidos do que eu, eu pensava: “Se está doendo em mim, os outros só podem estar sentindo isso, em dobro. Com toda certeza, em poucos minutos, eles vão cair de costas”.
As baterias eram disputadas em dois tempos de 40 minutos + duas voltas, além dos treinos oficiais do sábado, que duravam três horas, divididos em três tempos de uma hora cada.
Para minha atividade profissional, a maior prioridade eram os treinamentos de pilotagem. Porém, tudo dependia das circunstancias (condições do tempo). Os elementos que compunham um programa bem sucedido de treinamento são de importância relativamente equivalente ao tempo disponível. No meu caso, não tinha choro, sol ou chuva: seguia minha agenda diária, acontecesse o que acontecesse!
A hierarquia era a seguinte: pilotagem, resistência cardiovascular, treinos de força e flexibilidade.
Mas minha agenda, como segue abaixo, não era uma algema. Eu tinha em minha mente que uma preparação sensível e regular é a chave do sucesso. Ao longo do tempo, passei a me conhecer e saber as minhas necessidades de treinamento para ser bem sucedido.
Assim, fui cinco vezes campeão de motocrros. Hoje, mesmo não disputando as corridas que me levaram ao pódio, sei que preciso de exercícios físicos para manter o pique, para realizar minhas tarefas diárias, para ser mais feliz, enfim!
Como empresário, meu desafio é o mesmo que o seu: tempo para cada coisa. Mas, aprendi que é possível ter tempo para tudo. Se você leva a sério compromissos marcados com os outros, vai aprender também a ter compromissos com você mesmo. Se levantou sem pique hoje, não desista! Seja qual for o seu tipo de treino, cumpra-o! Assuma este compromisso de ser mais saudável. De ser mais feliz!






Agenda de Treinamento Fora de Temporada
Segunda-feira
• Período da manhã
Trabalho com pesos (musculação)
Terça-feira
• Período da manhã
Atividades esportivas. Exemplo: futebol, tênis ou corrida a pé, em intensidade moderada
• Período da tarde
Pilotagem: 2 baterias de 45 minutos cada
Quarta-feira
• Período da manhã
Trabalho com pesos (musculação)
• Período da tarde
Corrida longa a pé: 60 minutos
Quinta-feira
• Período da manhã
Atividades esportivas. Exemplo: Futebol ou tênis ou corrida a pé, em intensidade moderada
• Período da tarde
Pilotagem: 2 baterias de 45 minutos cada
Sexta-feira
• Período da manhã
Trabalho com pesos (musculação)
Sábado
Corrida longa a pé: 60 minutos
Domingo
Pilotagem em trilhas ou competição local



Agenda de Treinamento para a Pré Temporada

Segunda-feira
• Período da manhã
60 minutos de corrida a pé
2h de Montain Bike após a corrida à pé (Ciclismo)
Treinos direcionados. Exemplo: subir escadas; entre outros.
• Período da tarde
Trabalho com pesos (musculação)
Natação (1 hora de treinos direcionados)
Terça-feira
• Período da manhã
50 minutos de corrida a pé
Treino intervalado
• Período da tarde
Pilotagem: 3 baterias de 50 minutos cada
Natação (1 hora de treinos direcionados)
Quarta-feira
• Período da manhã
60 minutos de corrida a pé
Trabalho com pesos (musculação)
• Período da tarde
Pilotagem: 3 baterias de 50 minutos cada
Quinta-feira
• Período da manhã
Treino intervalado
• Período da tarde
Pilotagem: 3 baterias de 50 minutos cada
Natação (1 hora de treinos direcionados)
Sexta-feira
• Período da manhã
60 minutos de corrida a pé
2h de Montain Bike (Ciclismo)
• Período da tarde
Trabalho com pesos (musculação)
Natação (1 hora de treinos direcionados)
Sábado
Corrida longa a pé: 90 minutos
1h30 de Montain Bike, após corrida a pé (Ciclismo)
Domingo
Competição local da categoria


Agenda de Treinamento para a Temporada
Segunda-feira
• Período da manhã
60 minutos de corrida a pé ou ciclismo
• Período da tarde
Trabalho com pesos (musculação)
Terça-feira
• Período da manhã
60 minutos de corrida a pé
Trabalho com pesos (musculação)
• Período da tarde
Pilotagem: 1 bateria de 30 minutos mais 2 baterias de 50 minutos cada
Quarta-feira
• Período da manhã
60 minutos de corrida a pé
Trabalho com pesos (musculação)
• Período da tarde
Pilotagem: 1 bateria de 30 minutos mais 2 baterias de 50 minutos cada
Quinta-feira
• Período da manhã
60 minutos de corrida a pé
• Período da tarde
Pilotagem: 1 bateria de 30 minutos mais 2 baterias de 50 minutos cada
Sexta-feira
Viajar para competir
Treino aeróbico para circulação (corrida leve por 40 minutos)
Sábado
Corrida longa a pé ou ciclismo para circulação
Treinos oficiais da competição (pilotagem)
Domingo
Competição Nacional


Dicas e Curiosidades:
Evolução dos Treinamentos: Como tudo na vida tem uma evolução natural, hoje em dia os treinamentos são totalmente direcionados e muito balanceados para cada tipo de atividade esportiva que uma pessoa pratica. Na minha época, por exemplo, fazia alguns treinamentos interessantes que julgava ser bons: rachar lenha durante uma hora e treinar com uma britadeira por mais uma hora, acredite se quiser, era uma prática comum do piloto Nivanor Bernardes, o Touro do Paraná, um dos maiores ícones do motociclismo nacional. Ele fazia isso e muito mais. Para quem quiser saber uma pouco sobre Nivanor Bernardes, acesse http://www.motosclassicas70.com.br/nivanor_bernardi.htm

Treinos Intervalados: São treinos velozes de curta distância. As sessões eram de 10 a 70 segundos e duravam 45 minutos com descansos curtos e poderia ser feito de várias maneiras, tipo: corridas, bicicletas estacionárias, subidas, piscina (natação), escadarias ou eu fazia combinações tipo ciclismo e natação; entre outros. Hoje eu trocaria tudo isso por uma boa aula de Spinning.

Nutrição: Uma nutrição adequada é essencial a uma preparação adequada para as competições. Se eu tomava um grande cuidado com o combustível que usava em minha moto, precisava fazer isso comigo também, pois ‘funcionamos’ da mesma forma! Se colocava um combustível ruim dentro da minha moto, ela não teria uma performance adequada ou até mesmo poderia fundir o motor. Nosso corpo é similar: uma combinação perfeita de nutrientes (alimentação adequada) não garante vitórias, mas garante que no começo de cada treino ou corrida, você terá o combustível adequado para produção de energia e funcionamento do organismo.

IMPORTANTE: Uma agenda de treinamento deve ser elaborada e acompanhada por um profissional credenciado da área (professor(a) de Educação física). Antes de iniciar qualquer atividade física, procure um médico. Essa agenda foi desenvolvida especificamente para mim e não se aplica a outras pessoas.

Por Nuno Narezzi

terça-feira, 9 de março de 2010

Mais mulheres têm carreiras "masculinas"

Nos últimos 30 anos, cresceu a presença de mulheres em funções consideradas masculinas, mas o inverso não ocorreu
Desigualdade salarial entre os gêneros diminuiu no mesmo período, mas homens ainda têm rendimentos mais altos
Nos últimos 30 anos, as mulheres aumentaram sua presença em ocupações tradicionalmente masculinas. O inverso, no entanto, não ocorreu, e profissões que sempre foram consideradas femininas permanecem com baixos percentuais de homens atuando.
A constatação é da pesquisadora Regina Madalozzo, do Insper, que comparou na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE) o percentual de mulheres em 21 ocupações entre 1978 e 2008.
No final da década de 70, menos de um quinto dos advogados e médicos eram mulheres. Hoje, elas são quase metade dos profissionais dessas áreas.
Algumas carreiras seguem altamente masculinas, mas, mesmo nelas, é possível identificar aumento da participação feminina. Entre engenheiros, por exemplo, a proporção foi de 5% para 11%. Entre policiais e detetives, de 2% para 13%.
Se elas demonstram vontade e capacidade de atuar em ocupações onde eram minoria, o mesmo não se pode dizer dos homens em relação a áreas majoritariamente femininas.
Em 30 anos, houve pouca ou nenhuma alteração nos percentuais masculinos de enfermeiros, professores, profissionais de creche ou costureiros.
"Embora ganhando menos que os homens nas mesmas ocupações, as mulheres estão entrando em áreas tradicionalmente masculinas. Eles, no entanto, não aceitam, ou não são bem aceitos, em profissões dadas como femininas", afirma Regina Madalozzo.
Ela explica que o perfil mais feminino de algumas ocupações é explicado pela similaridade dessas funções com o trabalho doméstico. "As mulheres entraram no mercado em profissões relacionadas ao cuidado. Isso era entendido como extensão do que faziam em casa."

Salários

A desigualdade entre salários de homens e mulheres diminuiu no Brasil nos últimos 30 anos, mas o diferencial é, quase sempre, a favor dos homens.
Dados tabulados pela Folha a partir da Pnad de 2008 mostram que, de um total de 61 ocupações analisadas, em apenas seis o rendimento das mulheres por hora de trabalho superava o de homens.
Mesmo em profissões em que a participação masculina é inferior a 20%, o rendimento delas é, em média, menor.
Secretários do sexo feminino, por exemplo, representam apenas 7% do total, mas recebem por hora 32% a mais que mulheres na mesma profissão.
Nas poucas áreas em que as mulheres têm rendimentos maiores, Regina Madalozzo explica que, frequentemente, isso ocorre porque o nível de escolaridade delas é superior ao dos homens na mesma profissão.
Um exemplo disso pode ser constatado entre guardas e vigias, ocupação em que as mulheres são apenas 5% do total.
O rendimento médio por hora de trabalho delas é 10% superior ao de homens. Mais da metade (53%) dessas profissionais têm ao menos nível médio completo. Entre homens, esta proporção não passa de 31%.

Trabalho em casa ainda fica sob cuidado feminino

DA SUCURSAL DO RIO

Se resistem a ocupar postos de trabalho considerados femininos, homens apresentam ainda mais dificuldade em dividir afazeres domésticos.
A aversão masculina a tarefas como limpar a casa, cozinhar, lavar roupa ou cuidar dos filhos é verificada em todas as classes, como mostram os dados da Pnad, tabulados pela Folha.
Considerando apenas pessoas que estavam empregadas em 2008, mulheres dedicavam, em média, 18 horas semanais para essas tarefas. Os homens, apenas quatro horas semanais.
Entre trabalhadores de baixíssima instrução, a média de trabalho feminino é de 24 horas semanais. Para homens desse grupo, a média é de quatro horas. Mulheres com nível superior e renda acima de 20 gastam sete horas semanais. Já os homens dessa faixa, apenas três horas semanais.

Mudanças de papéis causam estranheza

DA SUCURSAL DO RIO

Quando começou a dirigir ônibus no Rio, há nove anos, Maria Aparecida Lemos, 40, reparou que alguns passageiros faziam sinal para que ela parasse, mas, ao vê-la, não subiam.
Ela se lembra especialmente de um desconfiado senhor que nunca aceitava entrar no veículo. Até que um dia, talvez distraído, subiu no ônibus e virou passageiro frequente.
Mulheres motoristas ainda são minoria -o crescimento de 1978 a 2008 foi de 0,2% para 1,4%-, mas a cena, aos poucos, vai se tornando mais comum.
Mesmo assim, chamam a atenção. Maria Machado, 33, companheira de sua xará na viação Real, conta que, no Carnaval passado, turistas pediram para tirar uma foto ao vê-la ao volante.
Na Real, mulheres são apenas 14 num universo de 850. Cláudio Callak, diretor da empresa, afirma que, se pudesse, contrataria mais. "Elas se envolvem menos em acidentes."
Homens que fazem o movimento oposto e ingressam em carreiras tradicionalmente femininas também contam história de estranhamento e, às vezes, preconceito.
Perseu Silva, 23, é o único professor homem na educação infantil da Escola Parque, no Rio. "O máximo que percebi foi um estranhamento por parte de alguns pais. Mas todos me acolheram bem."
Marcelo Bueno, 33, diretor da escola Estilo de Aprender, em São Paulo, também diz que não foi vítima de preconceito quando era professor na educação infantil. Talvez por isso sua escola tenha padrão raro: a maioria dos professores é homem. "Quando [os pais] percebem que o professor é capacitado, se tranquilizam", conta.

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