quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Seleção brasileira treina com as motocicletas oficiais para o Motocross das Nações

30/09/2009 - Equipamento preparado pela equipe italiana Martin Racing traz o que há de melhor no mundo feito para as motos de cross da Honda


Brescia (Itália) – A seleção brasileira teve o primeiro contato com as motocicletas Honda CRF 450R e CRF 250R que irá utilizar na disputa do Motocross das Nações, marcado para este final de semana no autódromo de Franciacorta "Daniel Bonara", Itália. A equipe treinou nesta quarta-feira na pista de Dorno, a 130 quilômetros de Brescia, onde está hospedada. O equipamento, preparado pela italiana Martin Racing, é 100% de fábrica e reúne o que há que melhor no mundo para as motocicletas de cross da marca Honda. Nesta quinta-feira, haverá nova sessão de treinos e o local está sendo definido.

As máquinas são as que disputaram o Campeonato Mundial de Motocross com os pilotos Kevin Strijbos e Marc de Reuver. Agora, estão nas mãos dos brasileiros do Team Honda Antônio Jorge Balbi Júnior, da categoria Open (450cc), Wellington Garcia, da MX1 (450cc), e Swian Zanoni, da MX2 (250cc). Este é o segundo ano consecutivo que a Martin Racing presta suporte técnico para o elenco nacional no evento considerado a Copa do Mundo da modalidade.
"Com relação à temporada passada, as motos de 450 cilindradas são completamente diferentes", afirmou Marcus Freitas, goiano que é chefe mecânico da Martin Racing. "As suspensões Showa são de magnésio, o motor tem mais torque e a engrenagem de câmbio é mais longa. A 250cc também passou por uma grande evolução: o carburador é de magnésio e os comandos são diferentes, os mesmos que usamos no Mundial", continuou.
Outro ponto que chama bastante atenção é que, apesar de agressivas, as máquinas são extremamente leves. "Todos os parafusos do motor e da ciclística são de titânio. Não há nenhum parafuso de ferro, e isto deixa a moto mais leve entre seis e oito quilos", concluiu Freitas.
Os pilotos ficaram impressionados com as máquinas. "Sem dúvidas é o melhor equipamento que já tivemos para o Motocross das Nações", garantiu o goiano Wellington Garcia, que participa pela terceira vez do evento. "A primeira impressão foi ótima e agora estamos acertando os detalhes para ganhar cada vez mais confiança na pista."
Swian Zanoni, mineiro que mora em Nova Friburgo (RJ), também está se adaptando. "A moto é muito forte e eu estou acertando mais a suspensão. O trabalho está bem intenso e espero que a gente consiga um ótima resultado no final de semana."

Balbi destacou a sintonia com a equipe de apoio. "Já foi uma parceria de sucesso no ano passado e o fato do Marcus Freitas ser brasileiro facilita a comunicação com os pilotos. Temos em mãos o melhor equipamento que a Honda possui no mundo. Agora só depende de nós", concluiu o mineiro.
Formato de disputa – A principal característica do Motocross das Nações é o formato de disputa por equipes, ou seja, a soma dos resultados dos três pilotos é o que define a classificação de cada país participante. Em 2009, o evento tem recorde de inscritos, com 108 pilotos de 36 nacionalidades. Esta é a terceira temporada seguida que o Team Honda irá representar o Brasil no evento. A equipe, anteriormente formada por Balbi, Wellington e Leandro Silva, conquistou as melhores classificações da história (14º lugar em 2008, na Inglaterra, após o 16º lugar de 2007, nos Estados Unidos). O atual campeão do Motocross das Nações é o time norte-americano.
(Gostaria de compartilhar com vocês o artigo da VIPCOMM "agencia de publicidae" pois achei muito interessante e util, fonte VIPCOMM - www.vipcomm.com.br )

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Seleção brasileira embarca para a Itália de olho no Motocross das Nações

Equipe nacional chega em Brescia nesta terça-feira para a disputa do evento considerado a Copa do Mundo da modalidade, marcado para os dias 3 e 4 de outubro




São Paulo (SP) – A seleção brasileira chega na cidade de Brescia, na Itália, nesta terça-feira, onde ficará hospedada para a disputa do Motocross das Nações 2009. O evento considerado a Copa do Mundo da modalidade será realizado nos dias 3 e 4 de outubro no autódromo de Franciacorta “Daniel Bonara”. Até lá, a programação da delegação nacional inclui sessões de treinos com as motocicletas preparadas pela equipe de apoio, a italiana Martin Racing, além do reconhecimento da pista onde será realizado o evento.

(Chefe da equipe brasileira Sr. Yasuda)


A seleção brasileira está sendo representada pelos pilotos do Team Honda Antônio Jorge Balbi Júnior, da categoria Open (450cc), Wellington Garcia, da MX1 (450cc), e Swian Zanoni, da MX2 (250cc). De acordo com o chefe de equipe, Wilson Yasuda, o clima do time é tranquilo. “Nós já temos a experiência de ter disputado o Motocross das Nações em solo europeu, pois no ano passado o evento teve a Inglaterra como palco. Isto ajuda para que o time tenha mais confiança e tranquilidade”, explicou.


Formato de disputa – A principal característica do Motocross das Nações é o formato de disputa por equipes, ou seja, a soma dos resultados dos três pilotos é o que define a classificação de cada país participante. Em 2009, o evento tem recorde de inscritos, com 108 pilotos de 36 nacionalidades. Esta é a terceira temporada seguida que o Team Honda irá representar o Brasil no evento. A equipe, anteriormente formada por Balbi, Wellington e Leandro Silva, conquistou as melhores classificações da história (14º lugar em 2008, na Inglaterra, após o 16º lugar de 2007, nos Estados Unidos). O atual campeão do Motocross das Nações é o time norte-americano.

Programação* – Motocross das Nações 2009
(horário locais – cinco horas a mais com relação a Brasília)


3/10 – Sábado
10h às 10h40 – Treino livre MX1
11h às 11h40 – Treino livre MX2
12h às 12h40 – Treino livre Open
14h30 – Bateria qualificatória MX1 (20 minutos + duas voltas)
15h30 – Bateria qualificatória MX2 (20 minutos + duas voltas)
16h30 – Bateria qualificatória Open (20 minutos + duas voltas)

4/10 – Domingo
8h40 às 9h – Aquecimento Bateria B
9h10 às 9h30 – Aquecimento finalistas MX das Nações – Grupo 1
9h40 às 10h – Aquecimento finalistas MX das Nações – Grupo 2
11h – Bateria B (30 minutos + duas voltas)
13h08 – Final 1 MX das Nações – MX1 + MX2 (30 minutos + duas voltas)
14h38 – Final 2 MX das Nações – MX2 + Open (30 minutos + duas voltas)
16h08 - Final 3 MX das Nações – MX1 + Open (30 minutos + duas voltas)
* a programação é fornecida pela organização do evento e está sujeita a alterações.
O Team Honda tem apoio da Mobil, Pirelli, Showa, ASW, Polisport, Riffel, Oakley, Orbital, D.I.D., NGK, Master Freios, Pro Taper, Reebok, Griffe Correa, Yoshimura e Mega Energy.
(fonte VIPCOMM Agência de Comunicação www.vipcomm.com.br)

domingo, 27 de setembro de 2009

"As Máquinas"

“As Máquinas”

       Nuno Narezzi



          Que coisa mágica é a integração entre o homem e a máquina. De um lado a moto, acelerando e aumentando sua velocidade tão rápido que pensamos que podemos ser jogados fora dela num piscar de olhos. Muitos podem não acreditar, mas a máquina (no caso a moto) é complexa, sendo necessário "se comunicar com ela" para obter uma performance vitoriosa, conhecendo, preparando estruturando a equipe para atingir o objetivo final - VITÓRIA.


          Do outro lado, pilotando a máquina, o homem. Outra "máquina maravilhosa criada por Deus". No momento da competição essas duas máquinas precisam estar totalmente integradas. Para obter um bom desempenho em um campeonato (que normalmente dura de Março à Novembro) o atleta precisa ter uma excelente alimentação, preparo físico intenso e outros bons hábitos fundamentais: sono tranqüilo, auto-confiança, cultivar a alegria e o bom humor: “Mente limpa e saudável é fundamental".


         Poderia escrever um livro explicando o quanto pode ser complexo e ao mesmo tempo tão simples a preparação de um piloto de motocross...mas vamos deixar para uma próxima oportunidade.


          No esporte aprendi a ter determinação, disciplina, superar limites, respeito, serenidade, espírito esportivo, ética, atitude e muito mais. O MotoCross é um esporte de alto risco e performance. Para vencer passava muitas horas do meu dia pilotando durante a semana, em treinos e corridas e para isso precisava manter um enorme equilíbrio mental, para me preservar e não colocar em risco a minha vida ou a de outros pilotos durante uma manobra arriscada e vencer uma prova.

          Por estes motivos deixo aqui, sempre que posso, mensagens de superação, motivação, equilíbrio emocional, dicas de saúde, treinamentos, curiosidades entre outros. Tudo isso com o intuito de colaborar com o desenvolvimento e crescimento saudável de todos os que visitam meu perfil e também por acreditar que o esporte me deu uma vida equilibrada, na qual construí um elo de amizades no Brasil e no exterior e que me deu uma grande oportunidade na busca por conhecimentos. Tenho plena convicção que a prática esportiva “seja por lazer, amadora ou profissional” é uma poderosa ferramenta de inclusão social.

Sonhe, acredite e vá! Vencer é divertido!

-- Por Nuno Narezzi --

Entrevista com o piloto e empresário Nuno Narezzi - 27/09/2009 por FERNANDO LOGGAR - http://www.maisindaia.com.br/entrevistas/

Perfil:



Nuno Narezzi iniciou sua carreira em 1983, incentivado por seu Pai, Gilberto Narezzi. Desde o início, apesar das dificuldades, Nuno sempre pode contar com o apoio da HONDA. Essa parceria Nuno – HONDA se estendeu por toda sua carreira à qual,l foi feita de muita glória e inúmeras vitórias e títulos.
Suas principais características como piloto sempre foram a excelente forma física (fruto de muita dedicação, esforço e disciplina) , uma equipe bem estruturada e o fato de ser extremamente técnico, deixando a espetacularidade de lado em prol da eficiência e resultados.
Em toda sua carreira como piloto profissional de motocross e supercross, Nuno Narezzi conquistou 5 títulos brasileiros e 9 títulos paulistas . Disputou inúmeras provas do campeonato mundial na Europa, Estados Unidos, além disso, teve a oportunidade de conhecer o Brasil de Norte a Sul.
Atualmente Nuno Narezzi é proprietário e dirige a Prolink concessionária Honda em Indaiatuba, fundada em 1983 pelo seu Pai Gilberto Narezzi.


Carreira:


Fernando Loggar: Quando e como foi seu despertar para o MotoCross e o primeiro contato com este esporte?

Nuno Narezzi: Sempre fui apaixonado por motocicletas, desde criança “06 anos” já convivia com motos, meu pai sempre teve motocicletas e me levava para passear e eu adorava. Gostava muito de bicicross, uma coisa acabou levando a outra. Iniciei no MotoCross com aproximadamente 13 anos.

Fernando Loggar: Diante das dificuldades encontradas na época, você pensou em desistir do MotoCross e encarar uma outra atividade?

Nuno Narezzi: Isso aconteceu algumas vezes por falta de patrocínio e acidentes, mas minha família sempre esteve do meu lado nos piores momentos, dando o suporte necessário para me recuperar rápido dos acidentes. Patrocínio é sempre muito difícil no esporte, especialmente no começo da carreira. Passei muitas dificuldades, mas sempre tive a Honda como minha principal parceira.


Fernando Loggar: Quais outras atividades esportivas que você praticou e obteve tanto êxito quanto no MotoCross?
Nuno Narezzi: Gosto de todos os esportes. Sempre fui uma criança ativa. Gostava de nadar, judô, correr, Mountain bike, Skate. Mas nunca competi profissionalmente em outra modalidade esportiva além do MotoCross.


Fernando Loggar: Você considera que a disciplina, dedicação e foco nos objetivos foram os diferenciais para a conquista de tantas vitórias?
Nuno Narezzi: Sem dúvida. Acredito que disciplina e dedicação são fundamentais para se obter êxito em qualquer coisa na vida. No esporte são fundamentais.


Fernando Loggar: Na conquista de seu primeiro título, quais foram os primeiros pensamentos que lhe vieram a cabeça? Houve a emoção de realizar um desejo muito grande ou a vontade de se superar e partir para novas vitórias?
Nuno Narezzi: Em segundos vem um bombardeio de pensamentos “Deus, família, equipe, patrocinadores, amigos, dedicação, disciplina.” Desde então percebi que fica fácil vencer quando se tem um desejo, vontade e visão, as lágrimas são inevitáveis e é claro, vontade de se superar e continuar vencendo.

Fernando Loggar: Como você acredita que seria sua vida hoje se não houvesse essa relação tão grande com o MotoCross? Você consegue se imaginar sem este contato com o esporte?
Nuno Narezzi: Não sei dizer pois não vejo minha vida sem o MotoCross. Não consigo nem imaginar o que eu poderia ter feito. Sou uma pessoa dedicada e obstinada, faço tudo com muita determinação, mas não consigo me imaginar sem o MotoCross.


Fernando Loggar: Qual o grande marco de sua carreira?
Nuno Narezzi: Foram vários... O primeiro título nacional, primeira delegação brasileira para participar do MotoCross das Nações, entre outras.


Fernando Loggar: Você se considera uma peça fundamental para o MotoCross no Brasil? Quais grandes feitos seus são reconhecidos até hoje pela comunidade?
Nuno Narezzi: Sim. Fiz história dentro do Motociclismo Nacional não apenas pelos meus títulos, mas pela inovação tecnológica que sempre busquei no esporte. Acredito que a minha busca por novas tecnologias dentro do MotoCross foram fundamentais para a profissionalização desse esporte no Brasil.


Fernando Loggar: Qual a maior diferença entre o MotoCross na época em que você iniciou e o esporte nos dias de hoje?
Nuno Narezzi: As diferenças estão no avanço tecnológico dos equipamentos e nas novas técnicas de pilotagem (essas questões são inevitáveis, pois há uma evolução natural dos equipamentos e do esporte), e as mudanças no tempo de prova (antes duas baterias de 45 minutos cada, hoje somente 1 bateria de 30 minutos).


Fernando Loggar: Você acredita que em Indaiatuba há um crescimento de interessados no MotoCross? Ao que se deve este aumento?
Nuno Narezzi: Sim, em Indaiatuba temos muitas pessoas que praticam MotoCross por lazer ou profissionalmente. Isso se deve a minha história e a do Rogério dentro do Motociclismo, que estimula as pessoas e também ao fato de termos aqui o CETH e inúmeras provas de reconhecimento Nacional durante o ano.


Fernando Loggar: Recentemente o Portal Mais Indaiá publicou uma entrevista com Jaqueline Poltronieri, competidora de MotoCross. Como você o aumento de mulheres interessadas no esporte?
Nuno Narezzi: Sou Fã numero 1 da Jaqueline, vi ela nascer, treinava no sítio do pai dela. Logo que iniciei minha carreira havia uma categoria somente feminina, pois a quantidade mulheres correndo era bem grande. Recentemente a Mariana Balbi escreveu seu nome na história do motociclismo mundial, ela foi a primeira mulher da história a participar de um mundial na categoria principal, orgulho para nós brasileiros. Eu simplesmente acho lindo uma mulher pilotar uma motocicleta, é o máximo.


Fernando Loggar: Mulheres têm mais determinação e garra que os homens no MotoCross?
Nuno Narezzi: O MotoCross é um esporte muito difícil, diria que bruto, mas as mulheres são tão determinadas quanto um homem, diria que até um pouquinho mais.


Fernando Loggar: Quais os principais diferenciais entre homens e mulheres numa competição?
Nuno Narezzi: Acho que não existe, pois vejo as mulheres competindo e não vejo diferença nenhuma na pilotagem e na estratégia de corrida. Talvez numa colisão, pode ser que a mulher sinta mais em função da estrutura de um homem. Eu já presenciei a Mariana Balbi disputando uma posição com outro piloto e não aconteceu nada.


Fernando Loggar: O que o MotoCross mudou em sua vida?
Nuno Narezzi: O MotoCross foi tudo em minha vida. Me ensinou a ter disciplina, a lutar por meus desejos e objetivos, a competir com ética, a ter respeito pelos meus companheiros, respeitar hierarquias e principalmente superar adversidades. Acredito que sou uma pessoa melhor por causa da minha carreira no Motociclismo.


Curiosidades:


Fernando Loggar: Quem foi o grande propulsor na sua carreira?
Nuno Narezzi: Meu Pai foi quem sempre me apoiou e a Moto Honda do Brasil quem sempre acreditou e me patrocinou.


Fernando Loggar: Alguma vez você pensou em desistir do esporte, após uma derrota?
Nuno Narezzi: Em 1990 sofri vários acidentes e fraturas graves que na época me deixaram desestimulado. Mas dei a volta pro cima e me superei.


Fernando Loggar: MotoCross ainda é uma atividade que depende de muitos investimentos, a falta de patrocínio é uma barreira para que novas pessoas entrem neste universo?
Nuno Narezzi: O MotoCross profissional depende de grandes investimentos para atingir os resultados desejados (ser campeão), porém hoje o acesso a esta modalidade está muito mais fácil e barato, no mercado existem motocicletas e equipamentos com preços acessíveis e muitos campeonatos regionais que os interessados podem facilmente integrar a prática do MotoCross.


Fernando Loggar: A mídia local sempre lhe apoiou, ou você acha que ainda há um certo desinteresse pelo MotoCross na cidade?
Nuno Narezzi: De maneira alguma. A mídia local sempre foi grande divulgadora da minha carreira. Devo muito aos meios de comunicação de nossa cidade. Sempre me apoiaram e incentivaram a minha carreira.


Fernando Loggar: Você já realizou algum tipo de trabalho de incentivo para estimular novos jovens a ingressarem no MotoCross?
Nuno Narezzi: Trabalho em si não, mas muitos jovens e equipes me procuram para ingressar no MotoCross e outros que já estão, me procuram para aprimorar e melhorar dentro da categoria, como tenho conhecimento do assunto faço esse aconselhamento com grande prazer.


Fernando Loggar: Indaiatuba já comportou vários eventos de MotoCross, ainda faltam investimento e estrutura na cidade ou já estamos num bom patamar?
Nuno Narezzi: Indaiatuba realiza competições do Brasileiro e do Paulista de MotoCross e SuperCross desde 1983, aqui sempre tem duas ou três competições das mais importantes do Brasil.
Indaiatuba possui uma estrutura invejável quando se fala de MotoCross em comparação com outras cidades. Prova disso é o CETH (Centro de Treinamento Honda) com toda a infra-estrutura para realizar provas de MotoCross e que já recebeu eventos como o MotoCross das Nações e três Campeonatos Mundiais de MotoCross. Nossa cidade é citada em todo o mundo como referencia no motociclismo mundial.


Fernando Loggar: Ainda há preconceito com mulheres motociclistas?
Nuno Narezzi: De maneira alguma


Indaiatuba:


Fernando Loggar: Possuindo uma loja especializada em motos, você acha que em Indaiatuba há um crescimento no número de veículos de duas rodas em comparação aos carros?
Nuno Narezzi: O carro vende mais que motocicleta. Entretanto a motocicleta vem ganhando seu espaço no mercado em função de ser um veículo de transporte de lazer barato, de baixo custo de manutenção, econômico, com ótimo valor de revenda e excelentes condições de compra.


Fernando Loggar: Constantemente temos o conhecimento de acidentes com motociclistas nas vias da cidade. Na sua opinião, os motociclistas passam dos limites ou os outros motoristas não os respeitam?
Nuno Narezzi: Eu não tenho os números exatos das ocorrências no trânsito, porém o maior problema que vemos é a imprudência e a falta de conscientização.
Não importa quão avançada é a tecnologia, são os seres humanos que detêm a chave para a segurança e a harmonia no tráfego.
 

Fernando Loggar: Qual o perfil do público que frequenta sua loja em Indaiatuba?
Nuno Narezzi: O Público na Prolink é bem diversificado, não dá para estabelecer um padrão. Homens, Mulheres, pessoas que precisam da moto para trabalhar, pessoas que tem a moto por lazer...


Fernando Loggar: Em algum momento você sentiu dificuldades em alguma área de atuação por ser de uma cidade de Interior?
Nuno Narezzi: Nunca. Sempre tive as portas abertas em todos os lugares e colaborei muito para levar o nome de Indaiatuba pelo país e também no exterior.


Fernando Loggar: Comente algum projeto que ainda pretende realizar na cidade:
Nuno Narezzi: Venho realizando ao longo desses anos, através da Prolink, cursos de Pilotagem, direção defensiva, palestras educativas e tenho firmes propósitos e projetos objetivando a prática esportiva como ferramenta de inclusão social entre outros e pretendo continuar com esse trabalho.


Rápidas:


Seu maior medo: Mediocridade
Maior orgulho: Minha família
Maior erro: Querer acertar sempre
Maior acerto: Nunca desistir dos meus sonhos
O que lhe deixa feliz: Estar com a minha família
Lugar preferido: Minha casa
Comida preferida: Feijão com arroz
O que lhe dá vitalidade: Sol
O que te decepciona: Mentira
Sonho: Continuar sonhando


Fernando Loggar: Por fim, deixe uma mensagem para a população de Indaiatuba e visitantes do Portal Mais Indaiá:
Nuno Narezzi: Acredite no poder dos sonhos


(Gostaria de compartilhar com vocês o artigo publicado no portal Mais Indaiá http://www.maisindaia.com.br , agradeço ao FERNANDO LOGGAR a oportunidade de fazer parte de sua coluna de entrevista)

terça-feira, 22 de setembro de 2009

PILOTAGEM COM SEGURANÇA - DICAS

Inspeção diária na motocicleta
Fazer uma vistoria na motocicleta diariamente antes de utilizá-la é fundamental para garantir uma pilotagem segura, principalmente antes de viagens e pegar a estrada. Em alguns percursos, nem sempre há assistência mecânica, por isso, é importante que a moto esteja em condições ideais de funcionamento antes de sair de casa. Com a revisão de apenas alguns itens, é possível prevenir problemas em comandos e manter as peças e acessórios em ótimo estado. Para lidar com estas situações, os instrutores de pilotagem e os engenheiros da Honda selecionaram uma série de dicas que auxiliam na manutenção da motocicleta.
A revisão completa de diversos componentes leva poucos minutos e deve ser feita, preferencialmente, com o motor em funcionamento para verificar ruídos estranhos, vazamentos ou parafusos soltos. Essa prática diária assegura excelente conservação da motocicleta.

Pneus e Rodas
Usar pneus em perfeitas condições garante um deslocamento seguro. Por isso, antes da pilotagem, é aconselhável conferir se a calibragem está de acordo com as especificações do Manual do Proprietário. Se for trafegar com garupa, por exemplo, o pneu traseiro deve receber pressão maior, especificada no Manual do Proprietário, para compensar o peso extra. Outra dica é observar a presença de objetos presos, como cacos de vidro e pedras, e verificar se algum raio da roda está quebrado, pois pode perfurar a câmara de ar.

Comandos e Cabos
As folgas dos pedais dos freios dianteiro e traseiro, bem como a da alavanca da embreagem, devem estar reguladas com a medida média de 20mm. Também é importante fazer o check-up da regulagem e lubrificação dos cabos de embreagem, do acelerador e do sistema de freios.

Freios
O sistema de freios tem que estar devidamente regulados e lubrificados. Se o freio for hidráulico, deve-se ainda verificar semanalmente o nível do fluido que, se estiver abaixo do mínimo estipulado, pode sinalizar vazamento ou desgaste excessivo da pastilha.

Luzes e Parte Elétrica
Durante a inspeção, é importante observar se todas as luzes (de freio, piscas, lanterna, farol e painel) estão funcionando. Qualquer problema em um desses equipamentos é considerada infração média, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, com penalidade na carteira de habilitação e multa.

Filtros de óleo e de ar
Deve-se atentar também para a troca do filtro de óleo e limpeza do filtro de ar. Para não comprometer a lubrificação do motor, o primeiro deve ser limpo ou substituído de acordo com a tabela de manutenção do Manual do Proprietário de cada modelo. Já o filtro de ar, por reter muitas impurezas, tem de ser limpo periodicamente (e substituído quando necessário) para evitar desgaste prematuro dos anéis e cilindros do motor. Se o mesmo for de espuma, é necessário lavar com querosene e reaplicar óleo de motor, espremendo para tirar o excesso.

Óleo e Combustível
Para manter o bom funcionamento do motor, é recomendada a verificação diária do nível do óleo lubrificante do motor. Se estiver abaixo do nível recomendado, deve-se preencher ou efetuar a troca completa, conforme a necessidade, sempre seguindo os procedimentos descritos no Manual do Proprietário. Lembre-se também de verificar o nível do líquido de arrefecimento, caso a motocicleta seja dotada de sistema de arrefecimento líquido. É importante também verificar se o combustível está chegando normalmente ao carburador. Para isso, é necessário desapertar o parafuso de drenagem.

Corrente
Para que o sistema de corrente, coroa e pinhão não seja prejudicado após a utilização em estradas de terra, ele deve ser lavado e lubrificado. Caso esteja solto ou tencionado, basta ajustar a folga de acordo com as especificações descritas no Manual do Proprietário.

Bateria
No caso de bateria não selada, é necessário verificar o nível da água e conferir se os terminais estão oxidados, limpando-os, posteriormente, com uma escova e com uma solução de água e vinagre.

Para ter certeza de uma viagem segura, é importante que todos esses cuidados em relação a cada componente da motocicleta sejam observados e que o motociclista leve consigo um kit extra, composto de jogo básico de ferramentas, câmara de ar, lâmpada de farol e da lanterna traseira para o caso de qualquer imprevisto. É importante lembrar que, sempre que surgirem dúvidas, o melhor a fazer é consultar o Manual do Proprietário ou a rede de concessionárias Honda. (Fonte http://www.honda.com.br/)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Brasil no Motocross das Nações 2009

Seleção brasileira está confirmada para o evento considerado a Copa do Mundo da modalidade, o qual será realizado na Itália nos dias 3 e 4 de outubro

Pronta para continuar fazendo história, a Seleção Brasileira foi confirmada oficialmente nesta quarta-feira para a disputa da 63ª edição do Motocross das Nações. O país será representado por Antônio Jorge Balbi Júnior na categoria Open (450cc); Wellington Garcia na MX1 (450cc); e Swian Zanoni na MX2 (250cc) – todos pilotos do Team Honda. O evento, considerado a Copa do Mundo da Modalidade, está marcado para os dias 3 e 4 de outubro no autódromo de Franciacorta “Daniel Bonara”, em Brescia, Itália.

A principal característica do Motocross das Nações é o formato de disputa por equipes, ou seja, a soma dos resultados dos três pilotos é o que define a classificação de cada país participante. Em 2009, o evento tem recorde de inscritos, com 108 pilotos de 36 nacionalidades. Esta é a terceira temporada seguida que o Team Honda irá representar o Brasil no evento . A equipe, anteriormente formada por Balbi, Wellington e Leandro Silva, conquistou as melhores classificações da história (14º lugar em 2008, na Inglaterra, após o 16º lugar de 2007, nos Estados Unidos).
“A união dos pilotos é fundamental no Nações. É preciso trocar informações e estar atento aos resultados dos companheiros, sempre pensando no desempenho coletivo do time”, frisou o mineiro Balbi, que acaba de ser o melhor brasileiro no Honda GP Brasil, em Canelinha (SC), a etapa final do Campeonato Mundial de Motocross, com a décima posição na classe MX1. “Estou bastante confiante por conta dos meus últimos resultados. Sei que a pista na Itália será parecida com a de Canelinha, pois o local tem topografia semelhante e os dois circuitos foram construídos pelo mesmo profissional”, lembrou Balbi.
A experiência dos últimos anos traz mais tranquil idade para o goiano Wellington Garcia. “Estou com um bom ritmo de corrida e me sinto bastante seguro por já ter disputado duas vezes o Nações. Acredito que podemos melhorar a classificação do Brasil, mesmo com uma pista travada, que deve formar bastante canaleta”, explicou.
Já o estreante Swian Zanoni, mineiro que mora em Nova Friburgo (RJ), recebeu hoje a melhor notícia dos últimos tempos. “É a realização de um sonho e um dos melhores momentos da minha carreira. Espero adquirir bastante bagagem, pois o evento terá um nível altíssimo com alguns dos melhores pilotos do mundo. Além disso, os outros pilotos brasileiros já têm bastante experiência no Nações e podem me ajudar bastante”, concluiu o piloto. Swian foi o melhor brasileiro da classe MX2 no Honda GP Brasil, realizado no dia 13 de setembro.
O Team Honda tem apoio da Mobil, Pirelli, Showa, ASW, Polisport, Riffel, Oakley, Orbital, D.I.D., NGK, Master Freios, Pro Taper, Reebok, Griffe Correa, Yoshimura e Mega Energy.
(Gostaria de compartilhar com vocês o artigo da VIPCOMM "agencia de publicidae" pois achei muito interessante e util, fonte VIPCOMM - www.vipcomm.com.br )

sábado, 19 de setembro de 2009

Fale de Seus Sentimentos, Tome decisão, se alimente Corretamente

Se Não quiser adoecer – “Tome decisão”.
A pessoa indecisa permanece na duvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástrica e problemas de pele.

Se não quiser adoecer “Busque Soluções”.
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, murmuração, o pessimismo.

Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer – “Não viva de aparências”.
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.


Se não quiser adoecer “Aceite-se”.

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmo. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceita-se, aceitar se aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.


Se não quiser adoecer – “Confie”.
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.



Se não quiser adoecer “Não viva sempre triste”.
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. “O bom humor nos salva das mãos do doutor”.


Alegria é saúde e terapia.

Autor Dr. Drauzio Varela
(Gostaria de compartilhar com vocês o artigo do Dr. Drauzio Varela pois achei muito interessante e util )

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Pilotagem com Segurança - Dicas

Pilotagem co Segurança - CETH

A Honda segue a filosofia de oferecer não apenas produtos de qualidade, mas garantir aos seus usuários condições de usufruí-los com segurança. Mundialmente a empresa assume um compromisso social de contribuir com a educação no trânsito, por meio de um trabalho efetivo de conscientização. Em 1998 a empresa inaugurou no Brasil seu primeiro Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH), complexo que oferece diversos tipos de treinamentos com o objetivo de difundir conceitos de pilotagem segura.

Localizado na cidade de Indaiatuba, o CETH ocupa uma área total de 120 mil m2, entre sede administrativa e espaço para treinamentos práticos, e já formou, desde sua inauguração, mais de 93 mil motociclistas. Na parte externa, há ainda uma área de off-road com cerca de 90 mil m2. Além ser utilizada nos treinamentos, a pista é palco de importantes competições nacionais e internacionais, como a etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross.


Em 2006, com a missão de aproximar o público da região Nordeste do país dos conceitos de pilotagem com segurança, a Honda inaugurou o CETH Recife (PE), que conta com uma estrutura bem semelhante à da Unidade de Indaiatuba.Além dos dois Centros Educacionais de Trânsito Honda, a rede de concessionárias de motocicletas também possui centros semelhantes, chamados CETC – Centros Educacionais de Trânsito das Concessionárias. Atualmente existem mais de 60 em atividade, promovendo orientações sobre pilotagem segura aos clientes e treinamentos gratuitos à população.

Pilotagem com Segurança - Dicas

Uso correto dos equipamentos de segurança.

Para garantir a proteção no trânsito, desfrutando de todo o prazer de pilotar uma motocicleta, é necessário que o motociclista utilize equipamentos e vestuário adequados.
O capacete é essencial para a segurança do usuário e merece atenção redobrada quanto à sua conservação e qualidade. O cuidado começa na escolha do item: o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) é obrigatório, pois assegura que o produto realmente cumpre sua função, protegendo as cabeças do piloto e do garupa em caso de eventual acidente. O tamanho deve ser exato: confortável e ajustado o suficiente para não se mover com o vento e não incomodar o piloto. A viseira precisa estar sempre limpa e sem riscos. No lado externo, pode ser aplicado um produto que impede o acúmulo de água da chuva, enquanto no lado de dentro é aconselhável utilizar um anti-embaçante. É importante que o capacete tenha o adesivo reflexivo, que colabora para que o motociclista seja notado pelos outros veículos, principalmente à noite. Capacetes de cores claras facilitam ainda mais a visualização por outros motoristas. Caso o capacete apresente trincas, não há mais garantia de proteção.
Quando se utiliza capacete sem viseira, o uso dos óculos de proteção é imprescindível para a segurança do piloto e devem ser leves e flexíveis para não machucar o rosto. A vestimenta também pode colaborar muito com a segurança durante a pilotagem: roupas de cor clara facilitam a visualização por outros motociclistas e motoristas, principalmente no período noturno, e calças e jaquetas confeccionadas com tecido grosso aumentam a proteção. Capas de chuva também não devem ser esquecidas.
Calças de tecido resistente e com boca estreita evitam que os pés se prendam aos comandos, enquanto jaquetas, de preferência com zíper e com punhos justos, facilitam os movimentos. As luvas de couro proporcionam maior aderência das mãos às manoplas, sem perder a sensibilidade. A escolha dos calçados também merece atenção: saltos baixos que encaixem nos pedais e solas de borracha são os mais indicados.

Transporte de passageiro na motocicleta.
Dicas como a utilização de equipamentos e vestuário adequados, e a adoção de uma postura correta na pilotagem não se aplicam somente ao piloto. O passageiro, ou garupa, também deve permanecer atento a uma série de detalhes fundamentais para a sua segurança e o bom desempenho do veículo. As primeiras medidas devem ser tomadas antes mesmo de a motocicleta entrar em movimento. Devido às características de cada modelo e suas diferentes reações ao peso extra do garupa, é preciso estar atento às recomendações sobre os limites constantes no Manual do proprietário.
Também é importante que a motocicleta esteja com as revisões em dia, de forma a garantir a durabilidade de seus componentes e mais segurança aos usuários. O condutor e o passageiro devem usar os equipamentos de segurança: capacetes e proteção para os olhos, roupas claras que facilitem a visualização por outros motoristas. Botas, luvas e capa de chuva também são aconselháveis. No caso de um passageiro inexperiente, é importante que o piloto reserve alguns minutos para destacar as peculiaridades da condução de uma motocicleta, o que poderá evitar possíveis reações bruscas durante a pilotagem.
Chegada a hora de trafegar nas ruas, é importante que o garupa ajuste os pés nas pedaleiras traseiras assim que subir no veículo e mantenha-se o mais próximo possível do condutor, com as duas pernas fixas firmemente no banco. Para manter a estabilidade do veículo durante a pilotagem, o passageiro tem de permanecer com seu ângulo de visão ao lado da cabeça do piloto, de forma que possa se antecipar às manobras e acompanhar os principais movimentos – inclusive as inclinações necessárias durante as curvas. Na frenagem da motocicleta, quando o corpo do garupa é projetado para frente, é necessário que ele pressione as pernas no quadril do piloto, para que este não sofra a transferência de peso e perca o equilíbrio. Quando a motocicleta parar, o passageiro deve manter os pés nas pedaleiras traseiras avisando o piloto de que já está pronto para saltar. O passageiro deve descer primeiro, sempre pelo lado esquerdo da moto.

Postura correta no trânsito, estratégias de condução e técnicas de frenagem.
A segurança do motociclista no trânsito, a decisão e a execução de uma manobra com perícia exigem mais raciocínio que habilidade. A concentração ao pilotar, associada ao conhecimento sobre técnicas de condução, possibilita ao motociclista antever situações de risco e tomar decisões conscientes.
Entre as orientações mais importantes aos motociclistas estão observar e pesquisar o ambiente, durante alguns segundos, o caminho a ser percorrido para captar possíveis fatores de perigo e, sobretudo ao tomar a decisão de ultrapassar, ser rápido e firme dentro dos limites de velocidade. Além de antecipar a situação e prever as conseqüências de uma falha, é essencial respeitar os limites impostos pela própria motocicleta. Assim como qualquer veículo, a motocicleta não pára imediatamente, fazendo com que o piloto necessite de tempo e distância adequados para uma frenagem segura.
É importante que o motociclista esteja atento ao tempo de reação, que é o tempo que se leva entre observar o obstáculo e o acionamento do comando, somado a distância de frenagem até a parada total do veículo. Para diminuir a distância de frenagem total, é preciso reduzir o tempo de reação, para que o acionamento do freio seja feito em 0,8 segundo, tempo gasto para que os freios sejam acionados em um percurso de até 35 metros a 100km/h. Os freios devem ser acionados simultaneamente, numa proporção de 60% para o dianteiro e 40% no traseiro de forma progressiva, e quanto maior a velocidade, maior deverá ser o percentual de uso do freio dianteiro em relação ao traseiro. Os pneus bem calibrados e com a banda de rodagem em bom estado ajudam a manter o equilíbrio. Pastilhas e lonas de freio também devem estar dentro dos limites recomendados pelo manual do proprietário da motocicleta.
Pilotagem em condições adversas.
Conhecer as técnicas de pilotagem segura e empregá-las no momento certo pode fazer a diferença na hora de enfrentar uma forte chuva ou mesmo durante a noite. É imprescindível que o motociclista saiba como reagir diante de situações de trânsito que não dependem dele, como por exemplo, condições desfavoráveis da pista ou do clima. Para isso, conhecer as técnicas, ter precisão nos movimentos, cautela e concentração são fatores importantes para que ele pilote com segurança durante a noite ou em terrenos irregulares.
Ao pilotar sob chuva, por exemplo, o motociclista deve ter consciência que o atrito do pneu com o solo diminui pela metade. Isso significa que o espaço necessário para parar duplica, sendo aconselhável reduzir a velocidade e aumentar a distância de segurança em relação a outros veículos. Ainda de acordo com os instrutores do CETH, é essencial redobrar os cuidados no início da chuva, momento em que a pista fica mais lisa em razão da poeira e do óleo que formam uma película escorregadia. Uma outra dica é aguardar, se possível, o tempo necessário para que a chuva “lave” a pista, melhorando assim as condições de atrito entre o pneu e o solo.
Pilotagem noturna
Pilotar à noite exige atenção redobrada, não só pela visão reduzida (cerca de 1/6 em comparação com a visualização durante o dia), mas também pela alteração na noção de profundidade e pelo ofuscamento causado pelos faróis de outros veículos. Para passar por mais essa situação de forma segura, as primeiras providências a serem tomadas são reduzir a velocidade e ser o primeiro a utilizar a luz baixa, pois, em geral, o veículo no sentido contrário fará o mesmo. Outra dica é semicerrar os olhos para adaptar a visão mais rapidamente à falta de luz que segue o ofuscamento ou não olhar diretamente para os faróis dos veículos que vêm na pista oposta.
Terrenos com ondulações e buracos
Para enfrentar ondulações ou superfícies irregulares e evitar um possível choque, o motociclista deve levantar-se sobre as pedaleiras, já que os pés e as mãos do piloto são as únicas áreas de seu corpo em contato com a moto, segurar firme no guidão, ficar com os joelhos relaxados junto ao tanque e manter pulsos e braços prontos para receber o choque. Em caso de terrenos com buracos, por exemplo, o motociclista também deve contar com a grande maneabilidade da motocicleta, característica importante e que favorece a mudança rápida da trajetória, auxiliando na segurança do piloto.
Derrapagens
Ao passar por esse tipo de situação, o motociclista deve reagir com rapidez e de forma adequada, mantendo as rodas girando e a aceleração constante. Como último recurso, caso a velocidade esteja baixa ao derrapar, o motociclista pode utilizar o pé como apoio para endireitar a moto. Entretanto, segundo os instrutores do CETH, a melhor maneira de controlar uma derrapagem é evitá-la, reduzindo a velocidade ao passar por um local desconhecido.
Pilotagem de motocicletas no trânsito urbano
Para garantir a tranqüilidade e a segurança, assim como o motorista, o motociclista também deve ter sempre a atenção voltada à condução. É imprescindível que o motociclista saiba como reagir diante das mais diversas e inesperadas situações no trânsito urbano. Conhecer as técnicas, ter precisão nos movimentos, cautela e concentração são fatores importantes para a pilotagem com segurança.
Além de usar o vestuário correto e com cores claras, com a finalidade de manter-se sempre visível, o motociclista deve evitar permanecer nos chamados pontos cegos (ou ângulo morto), que são os locais onde o motorista não consegue enxergar a motocicleta, mesmo com a ajuda do espelho retrovisor.
Sempre sinalize a manobra que vai ser realizada, pois isso permite que os motoristas e outros motociclistas antecipem uma reação para evitar acidentes. As manobras devem ser feitas da forma mais segura possível. Verifique com atenção o pavimento à sua frente, assim é possível observar o caminho e ter mais tempo hábil para tomar decisões.
A capacidade de decisão também é fundamental para uma condução segura, já que no trânsito enfrenta-se situações diferentes a cada instante e é preciso estar preparado para elas. Numa ultrapassagem por exemplo, ao decidir fazer a manobra, ela deve ser executada com firmeza e rapidez, nos limites de velocidade. Já em cruzamentos, deve-se diminuir a velocidade e redobrar a atenção, mesmo se estiver na preferencial, para que tenha tempo hábil para a tomada de decisões seguras.
Nunca exceda as suas habilidades ou a capacidade de sua motocicleta, pois isso pode aumentar as chances de imprevistos. É importante manter uma velocidade condizente com o percurso e o pavimento e usar a técnica de condução adequada com o local, o momento e as condições do trânsito.
(Gostaria de compartilhar com vocês o artigo da Moto Honda da Amazônia pois achei muito interessante e util, matéria retirada "fonte" do site http://www.honda.com.br/ )

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Balbi e Swian Zanoni são os melhores brasileiros na final do Campeonato Mundial de Motocross

Diante de público estimado em 40 mil pessoas, pilotos confirmaram o décimo e o 14º lugares, respectivamente, em Canelinha (SC)
Depois de quase uma semana de muita chuva, até o sol prestigiou o Honda GP Brasil, a etapa final do Campeonato Mundial de Motocross, realizada neste domingo em Canelinha, Santa Catarina. Cerca de 40 mil pessoas lotaram as arquibancadas para ver de perto as estrelas da modalidade em ação. Os melhores brasileiros no evento foram os mineiros Antônio Jorge Balbi Júnior, décimo colocado na MX1, e Swian Zanoni, 14o na MX2, ambos pilotos do Team Honda Brasil. Outro destaque foi Mariana, irmã de Balbi, que entrou para a história como a primeira mulher a competir em uma etapa de Mundial entre os homens da MX1.
A competição chegou ao país já definida na MX1, pois o italiano Antonio Cairoli assegurou a taça com uma rodada de antecipação. Os vencedores das baterias da grande final foram os belgas Clement Desalle (Honda) e Steve Ramon. Já na MX2, o francês Marvin Musquin fez dobradinha ao vencer as duas corridas e levou a melhor diante do português Rui Gonçalves, sagrando-se campeão.
Balbi cumpriu o objetivo traçado. “Foi um trabalho duro mas consegui ser Top 10. Estou feliz com isso. Outra grande alegria foi reencontrar o público brasileiro, que se empolgou muito hoje. Foi emoção muito maior que de estádio de futebol”, comparou o piloto, que nas últimas temporadas compete nos Estados Unidos. A motocicleta utilizada foi a Honda CRF 450R.
A experiência foi muito importante para Swian Zanoni, que andou de Honda CRF 250R. “Aprendi mais do que eu aprenderia em seis meses de treinamento. Foi uma experiência incrível, que eu pretendo repetir”, garantiu. Outro destaque do dia foi a mineira Mariana, irmã de Balbi, primeira mulher a correr na categoria MX1 ao lado dos homens no Mundial. “Eu escrevi meu nome na história do motocross mundial. Estou muito feliz”, concluiu.
Balanço positivo - O Honda GP Brasil teve balanço mais do que positivo. Na opinião de Wilson Yasuda, gerente de competições da Honda do Brasil, a principal patrocinadora do evento, o esforço valeu a pena. "Depois de tanta chuva, fomos abençoados com um excelente dia para concluir este evento com sucesso, diante de um grande público", comentou. Sobre a participação brasileira, ele ficou satisfeito. "O Team Honda foi consagrado com os melhores pilotos brasileiros. Foi uma satisfação muito grande demonstrar a nossa capacidade na pista. E ainda houve uma vitória do Desalle na MX1, para fechar em grande estilo para a Honda", concluiu Yasuda.
Honda GP Brasil de Motocross - Resultados
Geral MX2
1 - Musquin, Marvin
2 - Roczen, Ken
3 - Frossard, Steven
4 - Goncalves, Rui
5 - Teillet, Valentin
14 - Zanoni, Swian
17 - Vilardi, Thales
18 - Lima, Eduardo
21 - Takahashi, Gustavo
23 - Rodrigues, Rodrigo
24 - Assuncao, Hector
25 - Andrade Santos, Rodrigo
35 - Ramos, Jean
Geral MX1
1 - Desalle, Clement
2 - Ramon, Steve
3 - Nagl, Maximilian
4 - Coppins, Joshua
5 - de Dycker, Ken
10 - Balbi Jr., Antonio Jorge
15 - Garcia, Wellington
24 - Balbi, Mariana
25 - Silva, Leandro
26 - Lima, Marcello
O Team Honda tem apoio da Mobil, Pirelli, Showa, ASW, Polisport, Riffel, Oakley, Orbital, D.I.D., NGK, Master Freios, Pro Taper, Reebok, Griffe Correa, Yoshimura e Mega Energy.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009